Commodities: coronavírus já mostra impacto nas exportações em março
Minério de ferro: aumento do consumo na China não foi suficiente para compensar a queda no resto do mundo (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)
As 💥️exportações brasileiras de commodities já sentiram os primeiros impactos da pandemia de 💥️coronavírus em março, sobretudo as de 💥️minério de ferro e 💥️celulose. É o que indica um relatório do 💥️Credit Suisse, ao qual o 💥️Money Times teve acesso.
Assinada por Caio Ribeiro e Gabriel Galvão, a análise lembra que o total de minério de ferro exportado recuou 2,1% sobre março de 2023, apesar do aumento dos embarques para a 💥️China. Se isso representa a gradual volta dos chineses à normalidade, a queda geral sinaliza que outros países começaram a sofrer com a pandemia recentemente.
As exportações de papel e celulose para a China caíram 27,7%. Segundo o banco suíço, parte do recuo se deve aos elevados estoques nos portos chineses, registrados em fevereiro.
Cautela
Mesmo o aumento de embarques para a 💥️Europa, teoricamente, uma boa notícia, é visto com ressalvas. Isto porque, o Credit Suisse o atribui a uma possível corrida dos fabricantes de papel europeus para elevar seus estoques, com medo da quarentena do coronavírus. O mesmo estaria ocorrendo com os consumidores, que vêm estocando papel higiênico.
No mercado siderúrgico, as exportações de 💥️aços planos (usados, entre outros, em automóveis e eletrodomésticos) saltaram 131% na comparação de março com o mesmo mês de 2023. Em contrapartida, o consumo de aços longo (usados na 💥️construção civil, por exemplo) caiu 1,9%.
Os analistas também chamam a atenção para a queda das importações de aço pelo Brasil. “Em nossa opinião, a demanda doméstica no Brasil já é afetada significativamente pela eclosão do Covid-19”, afirmam os analistas do Credit Suisse.
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