Fundos imobiliários: quem aguenta melhor o tranco na economia, segundo a XP
Bons inquilinos: para a XP, fundo XP Properties conta com locatários preparados para enfrentar a crise (Imagem: XP Investimentos)
A 💥️XP Investimentos revisou suas recomendações para os 💥️fundos imobiliários lastreados em lajes corporativas (edifícios comerciais), em busca dos mais resistentes aos impactos econômicos causados pela pandemia de 💥️coronavírus.
Renan Manda, que assina o relatório, afirma que “apesar dos recentes obstáculos decorrentes do contágio do coronavírus, vemos um impacto limitado no curto prazo nesse segmento e continuamos com perspectivas positivas para o médio e longo prazo.”
A XP avaliou sete fundos. Destes, quatro têm recomendação de compra; os restantes receberam recomendação neutra. O potencial de valorização das cotas, em relação às cotações usadas como referência pela gestora, varia de 2% a 32%.
Destaques
Os fundos preferidos pela XP são o 💥️XP Properties 💥️(XPPR11) e o 💥️CSHG Real Estate 💥️(HGRE11).
Para Manda, o XP Properties apresenta uma grande concentração de inquilinos que operam no setor financeiro, como a 💥️Cielo 💥️(CIEL3), que, sozinha, responde por 43% da receita do fundo. O analista afirma que essas empresas são de grande porte e possuem “liquidez saudável para atravessar a crise”.
O analista acrescenta que, após a recente queda geral dos fundos imobiliários, na esteira do coronavírus, as cotas do XP Properties são negociadas com descontos atraentes.
O valor atual da cota é de R$ 79, abaixo de seu valor patrimonial (R$ 96). O preço-alvo, calculado pela XP, é de R$106, com valorização potencial de 34%.
Bem localizados
No caso do CSHG Real Estate, a XP destaca a concentração de ativos na cidade de São Paulo, que responde por 90% da área bruta locável do fundo e possui os ciclos mais longos de contrato com os inquilinos.
A gestora recorda que a maior parte do portfólio do fundo, dentro de São Paulo, concentra-se nas regiões das avenidas Berrini, Faria Lima e Paulista, que devem apresentar os maiores índices de reajuste dos aluguéis nos próximos anos.
Manda pondera que os ativos adquiridos recentemente registram maiores taxas de vacância, o que pressiona a distribuição de dividendos no curto prazo. Mas, para o analista, a desocupação é “uma oportunidade para a gestora expandir seus rendimentos no médio prazo”.
O preço-alvo da cota é de R$ 177, com potencial de alta de 26% sobre o preço de referência da XP.
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