Fundos imobiliários já sentem efeito da inadimplência, afirma Itaú BBA
A ideia é que nos próximos meses a situação piore devido ao cenário atual (Imagem: Money Times/Gustavo Kahil)
Os 💥️fundos imobiliários estão começando a sentir os efeitos da crise do 💥️coronavírus, de acordo com relatório divulgado pelo 💥️Itaú BBA.
O banco afirmou nesta sexta-feira (17), que o crescimento no nível de inadimplência e renegociações de aluguel no curto prazo devem afetar os rendimentos dos fundos.
O índice 💥️IFIX, que acompanha o desempenhos dos fundos imobiliários, apresenta queda de 20% em 2023. Já em março, o rendimento dos fundos que fazem parte do índice caiu 15%.
O segmento de 💥️shoppings lidera as perdas do mês com 75%, seguido por fundo de fundos com 13% e, em terceiro lugar com queda de 12%, o de ativos financeiros.
A expectativa, segundo as analistas Larissa Nappo e Maria Clara Infantozzi, é de que nos próximos meses a situação piore devido ao cenário atual.
Um exemplo citado por elas foi o do 💥️FII GGR Copevi Renda (💥️GGCR11), que conta com 16 ativos imobiliários nas áreas de indústria e logística. O fundo anunciou o seu primeiro caso de inadimplência, que sozinho representa 13% do seu rendimento total do mês.
No setor de varejo a situação não é diferente. Diversas marcas já divulgaram que não vão conseguir pagar os aluguéis de seus estabelecimentos, como é o caso da 💥️Via Varejo (VVAR3). A empresa afirmou que ficará sem pagar o valor da locação de quase 1.100 lojas e centros de distribuição neste mês.
De acordo com o relatório, 18% da renda do fundo 💥️FII XP Log (💥️XPLG11) vem de um centro de distribuição da companhia localizado no Rio Grande do Sul.
O banco também afirmou que alguns fundos imobiliários já estão se preparando para o momento e retendo parte dos rendimentos do mês para manter a distribuição para os cotistas.
“Reforçamos que à medida que a crise causada pelo coronavírus avança, os impactos nos rendimentos nos fundos imobiliários devem continuar. Podemos ver atrasos nos pagamentos de aluguéis, concessões de prazo de pagamento de locações, repactuação das condições de ativos financeiros, e aumentos no índice de inadimplência”, informaram Nappo e Infantozzi.
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