Ibovespa derrapa quase 2% seguindo Wall Street; recuo do petróleo respinga na Petrobras
O que predomina na B3 é a sinalização bastante negativa das bolsas norte-americanas (Imagem: Reuters/Amanda Perobelli)
O mercado acionário brasileiro iniciava esta segunda-feira com tendência negativa, uma vez que 💥️novas rodadas de fortes baixas dos preços internacionais do petróleo exerciam pressão sobre as 💥️ações da 💥️Petrobras (💥️PETR4).
Às 11h28, o 💥️Ibovespa (💥️IBOV), principal índice da bolsa paulista, mostrava baixa de cerca de 1,90%, a 77.486 pontos. O giro financeiro da sessão era de 6,8 bilhões de reais.
No dia que deve ser de volume mais moderado de negócios no mercado doméstico, já que o feriado nacional de Tiradentes paralisa as transações na terça-feira, participantes do mercado buscavam referência entre os sinais mistos dos 💥️mercados globais.
O que predominava na 💥️B3 (💥️B3SA3) era a sinalização bastante negativa das bolsas norte-americanas, uma vez que outra derrocada dos preços do petróleo empurrava ladeira abaixo os papéis de empresas de petróleo e gás.
💥️Os futuros da commoditie nos EUA tocavam mínimas desde 1999 por preocupações com os crescentes estoques, levando a temores de que as petrolíferas tenham que reduzir a produção de maneira forçada para fazer frente à queda na demanda devido à esperada recessão global gerada pelos efeitos da pandemia de coronavírus.
Os futuros da commoditie nos EUA tocavam mínimas desde 1999 (Imagem: Reuters/Mike Blake)
Esse viés negativo era aliviado apenas em parte pelo desempenho mais positivo das bolsas europeias, com destaque para ações de laboratórios farmacêuticos, e do desempenho misto das praças asiáticas.
💥️Os índices acionários da China fecharam em alta após uma importante taxa de empréstimo💥️ ter sido reduzida pela segunda vez este ano para sustentar a economia. O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, avançou 0,36%.
No plano doméstico,💥️ os investidores repercutem nova rodada de piora nas projeções de atividade econômica no boletim semanal Focus, do Banco Central. A edição publicada nesta manhã mostrou que o mercado já prevê queda de cerca de 3% do 💥️Produto Interno Bruto (💥️PIB) do país em 2023, queda de 1 ponto percentual em apenas uma semana.
Profissionais do mercado observam ainda que o panorama político está mais presente nos negócios, 💥️após a participação do presidente Jair Bolsonaro em ato em que eram exibidas faixas em defesa da intervenção militar, em Brasília.
💥️Após ter sido criticado pelos presidentes da Câmara dos Deputados, do Senado Federal e por ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Bolsonaro negou nesta segunda-feira que 💥️tenha defendido o fechamento do Congresso ou do Supremo, como pediam apoiadores na manifestação.
Bolsonaro negou nesta segunda-feira que tenha defendido o fechamento do Congresso ou do Supremo, como pediam apoiadores na manifestação (Imagem: Reuters/Ueslei Marcelino)
Em relatório enviado a clientes, a equipe de pesquisa do 💥️Bradesco afirmou que ao longo da semana, as atenções do mercado devem se voltar para as divulgações preliminares dos índices 💥️PMI de abril na 💥️Europa.
“Dada a paralisação das economias, espera-se que os resultados sejam ainda mais fracos do que os observados em março”, afirmou a equipe do Bradesco no relatório.
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