Boi: com seca perto da porteira, demanda daqui anula a de fora e preço atola
Mercados lentos ainda deprimem a cotação do boi para o produtor (Imagem: Pixabay)
O consumo brasileiro continua patinando feio e vem anulando o aumento das exportações de carne bovina à China. Os indicadores e referências refletem um ritmo de baixa consolidada nesta sexta (24) de pouca liquidez, ainda por cima.
E já com a ajuda da seca chegando perto das porteiras – e algumas regiões do Centro-Oeste estão sentindo – e pressionando os preços com a oferta mais disponível.
Desse modo, na soma, a Agrifatto, por exemplo, segue apontando o conforto para os originadores. “As indústrias continuam pulando dias de abate e em volumes reduzidos”, diz analista da consultoria.
As referências de balcão para São Paulo ficaram em R$ 191,50, com recuo de 0,16%, patamar no qual circulou a semana inteira. Assim a Scot também sentiu os negócios na maior praça consumidora, praticamente se alinhado à cotação média da Agrifatto para o boi gordo à vista e livre de Funrural.
O indicador Cepea/Esalq caiu 2,14% na quinta, a R$ 196,00, mostrando que o baixo volume de negócios descolou para cima a média ponderada entre as praças paulistas.
O boi China mantém nos negócios nos R$ 200,00, com pico de R$ 205,00, mas em volumes ainda moderados que pudessem estimular a alta de todo o mercado.
A demanda chinesa melhorou, mas não explode, deixa os embarques gerais com decolagem lenta: mais 4,22% em março e em torno disso nas duas primeiras semanas de abril.
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