Dólar tem maior queda de dois dias desde 2009 e fecha a R$ 5,35

Dólar

O dólar à vista caiu 2,94%, a 5,3552 reais na venda (Imagem: Pixabay)

 O 💥️dólar despencou quase 3% ante o real nesta quarta-feira, em forte queda pelo segundo pregão consecutivo, diante da combinação entre exterior favorável a risco e percepção de tentativas de alívio nas tensões políticas em Brasília.

Do lado externo, resultados promissores de um medicamento contra o 💥️Covid-19 já vinham animando os mercados ao longo do dia. E o 💥️sentimento positivo foi endossado por declarações do chairman do 💥️Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), 💥️Jerome Powell.

“Embora pareça que o Fomc compartilhe da incerteza (geral por causa do vírus), também é aparente que ele está comprometido a fazer até mais para apoiar a economia, se necessário”, disse o banco Wells Fargo em nota. Com mais estímulos, há aumento de oferta de dólar, o que ajuda a baixar o preço da moeda.

A fala de Powell veio depois de dados mais cedo mostrarem um tombo na economia norte-americana no primeiro trimestre.

A queda do dólar no 💥️Brasil também foi amparada por mais sinalizações de força ao ministro da Economia, 💥️Paulo Guedes, que participa neste momento de entrevista coletiva junto ao ministro da 💥️Casa Civil, Braga Netto, quando os dois descartaram haver desavenças sobre medidas do governo para a retomada econômica. Mais cedo, Guedes havia dito ter apoio do presidente 💥️Jair Bolsonaro para seguir em frente com a mesma agenda de política econômica que sempre defendeu.

O dólar à vista caiu 2,94%, a 5,3552 reais na venda, maior queda diária desde 8 de junho de 2018 (-5,59%).

Em dois pregões, a moeda acumula desvalorização de 5,45%, a mais forte para o período desde o tombo de 6,64% dos dias 5 e 6 de janeiro de 2009, quando o mundo ainda tentava debelar a até então maior crise financeira desde a Grande Depressão da década de 1930.

Na 💥️B3 (💥️B3SA3), o 💥️dólar futuro cedia 2,70% nesta quarta, a 5,3475 reais.

Com a aproximação do fim do mês, operadores comentaram ainda sobre a queda nas taxas de rolagem de dólar futuro, sinal de menor demanda por manutenção de posições na moeda. A taxa de rolagem entre os vencimentos maio e junho & que na véspera chegou a 10,5000 pontos& bateu uma mínima nesta quarta de 7,9900 pontos, depois de começar o dia em 10,0000 pontos.

O grau de incerteza com o câmbio medido pela volatilidade implícita caiu nesta sessão, embora ainda esteja próxima dos picos recentes. Mas o Citi acredita que o movimento deve continuar.

“Embora não esteja claro qual é o topo para o dólar/real, reiteramos que a intervenção geralmente agressiva estabiliza uma moeda por mais ou menos um mês. E a volatilidade implícita geralmente cai”, completaram, referindo-se à recente intensificação nas atuações cambiais pelo Banco Central.

Com a forte queda do dólar nos últimos dois pregões, a divisa reduziu a alta no mês para 3,10%. Mas ainda sobe 33,45% em 2023.

Nesta sessão, o real mais uma vez esteve entre os destaques positivos nos mercados globais de câmbio. Rand sul-africano (+3%), peso colombiano (+2,75%), peso mexicano (+2,4%) e rublo russo (+1,67%) completaram a lista de ganhadores do dia.

De forma geral o pregão foi marcado por fraqueza generalizada do dólar. O índice da moeda contra uma cesta de seis rivais caía 0,4% no fim da tarde.

💥️(Atualizada às 18h37)

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