Dólar acentua queda a R$ 5,75 após taxa de desemprego assustadora nos EUA

EUA china Guerra Comerical

Alívio na guerra comercial enfraquece o dólar ante o real (Imagem: Reuters/Jason Lee)

O 💥️dólar abriu a sexta-feira em queda contra o 💥️real, pausando o rali que levou a moeda norte-americana a nova máxima recorde na sessão anterior, 💥️com os investidores mais inclinados a fazer apostas arriscadas após alívio nas tensões entre Estados Unidos e China.

Às 10:59, o dólar (💥️USDBRL) recuava 1,30%, a 5,76555 reais na venda, enquanto o contrato mais negociado de dólar futuro tinha queda de 0,39%, a 5,823 reais.

“O clima amanheceu otimista, com sinalização boa dos EUA e da China”, disse à Reuters Jefferson Laatus, sócio fundador do grupo Laatus. “Os dois países voltaram a se falar, e isso é realmente muito positivo.”

Enquanto isso, 💥️os investidores também reagiam a dados impressionantes sobre o emprego nos Estados Unidos. A economia norte-americana perdeu 20,5 milhões de postos de trabalho em abril, sua queda mais acentuada desde a Grande Depressão, enquanto a taxa de desemprego no país ficou em 14,7%.

Apesar de evidenciarem o enorme impacto econômico das medidas de contenção do 💥️coronavírus, os dados ainda vieram melhores do que as expectativas dos mercados. Economistas consultados pela Reuters previam fechamento de 22 milhões de vagas fora do setor agrícola e taxa de 💥️desemprego de 16%.

“Agora, o payroll deu uma animada. Estamos num cenário em que ‘comemoramos’ dados ruins: só de virem um pouco acima (do esperado), já acalmam as expectativas sobre a economia dos 💥️Estados Unidos“, acrescentou Laatus.

Emprego EUA

A economia norte-americana perdeu 20,5 milhões de postos de trabalho em abril (Imagem: Reuters/Andrew Kelly)

Analistas destacaram a volatilidade da moeda norte-americana nesta sessão. Na máxima do dia, a cotação foi a 5,8294 reais, queda de apenas 0,17%, e, na mínima, foi a 5,7502, queda de mais de 1,5%.

Em nota, Jefferson Rugik, da Correparti Corretora, disse que “não descartamos durante a presente sessão uma mudança de tendência em função do atual desconforto no nosso mercado local de câmbio, ditado pela combinação entre juros cada vez mais baixos, economia em colapso e persistentes incertezas em nossa seara política”.

O dólar à vista fechou a última sessão em alta de 2,39%, a 5,8399 reais na venda, nova máxima recorde para encerramento.

💥️(Atualizada às 10h59 & Horário de Brasília)

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