Para XP, Lojas Americanas e B2W tiveram “trimestre excepcional”

Lojas Americanas LAME4

A XP Investimentos ficou surpresa com o progresso na integração das operações físicas e online da Lojas Americanas e da B2W (Imagem: Money Times/Gustavo Kahil)

Os resultados da 💥️Lojas Americanas (💥️LAME4) e de sua controlada 💥️B2W (💥️BTOW3) vieram em linha com as expectativas da 💥️XP Investimentos. Contrariando os efeitos do 💥️coronavírus sobre os negócios da maioria das empresas, as varejistas reportaram crescimento no número de vendas do primeiro trimestre, principalmente no segmento online.

“Ficamos positivamente surpresos com o progresso significativo na integração das operações físicas e online (multicanalidade), a forte aceleração do e-commerce em abril e a melhora na dinâmica de capital de giro em ambas as empresas”, pontuou o analista de varejo, Pedro Fagundes.

Richard Cathcart e Flavia Meireles, da equipe de análise da 💥️Ágora Investimentos, defenderam a solidez dos resultados e chamaram atenção para a resiliência das marcas durante a pandemia.

B2W

O Volume Bruto de Mercadorias (GMV, na sigla em inglês) da companhia 💥️totalizou R$ 4,5 bilhões no período, representando um crescimento de 27,3%. Já a receita líquida veio 32,3% maior, alcançando R$ 1,7 bilhão e superando as estimativas da XP.

O capital de giro da B2W apresentou uma melhora de 43 dias em relação ao primeiro trimestre de 2023.

“Apesar de impactada pelas medidas relacionadas à covid-19, acreditamos que pelo menos parte da melhora possa ser capturada pela B2W de maneira sustentável, especialmente por meio de melhores negociações com fornecedores”, destacou Fagundes.

O prejuízo líquido de R$ 108 milhões, no entanto, ficou abaixo do esperado, impactado pelo aumento da depreciação e das despesas financeiras.

Lojas Americanas

💥️A receita líquida da Lojas Americanas avançou 14,2% no trimestre, totalizando R$ 4 bilhões. As operações digitais, em especial, cresceram 32,3%, para R$ 1,7 bilhão.

O Ebitda ajustado teve crescimento de 4,8% e atingiu R$ 587,7 milhões, enquanto a margem caiu 1,3 ponto percentual e chegou a 14,5%.

Segundo a Ágora, a empresa soube controlar bem os custos e o capital de giro diante da dificuldade do cenário atual (Imagem: Divulgação)

Segundo a Ágora, a empresa soube controlar bem os custos e o capital de giro diante da dificuldade do cenário atual. Para a corretora, a Lojas Americanas soube adaptar seus negócios ao novo ambiente, integrando o WhatsApp e a modalidade do drive thru nos canais de pedidos e entregas.

“Continuamos esperando que a companhia seja uma das varejistas mais resilientes no ambiente atual, e vemos o múltiplo de 14 vezes o P/L (preço sobre lucro) para 2023 como atraente, uma vez que as ações negociam historicamente acima de 20 vezes”, afirmaram Cathcart e Meireles.

Recomendações

Os papéis da B2W e da Lojas Americanas registraram forte valorização nos últimos trinta dias. Tendo isso em mente, a XP disse que encontrou dificuldade em justificar um potencial de valorização significativo com os níveis atuais das ações. A recomendação da corretora, portanto, é neutra. Os preços-alvos indicados são de R$ 60 e R$ 22, respectivamente.

A Ágora tem recomendação de compra para a Lojas Americanas.

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