Novo diretor da PF se reúne com Bolsonaro em meio à polêmica sobre nomeação de Ramagem

Jair Bolsonaro

O novo diretor-geral da Polícia Federal, Rolando Souza, reuniu-se nesta segunda-feira com o presidente Jair Bolsonaro, segundo nota da Divisão de Comunicação da corporação (Imagem: Reuters/Adriano Machado)

O novo diretor-geral da 💥️Polícia Federal, Rolando Souza, reuniu-se nesta segunda-feira com o presidente 💥️Jair Bolsonaro, segundo nota da Divisão de Comunicação da corporação, em encontro ocorrido no Palácio do Planalto, com a presença do ministro da Justiça e Segurança Pública, 💥️André Mendonça.

“O diretor-geral compareceu ao Palácio para acompanhar uma agenda do Senhor MJSP com o senhor presidente da República e para tratar dos trâmites normais para a nomeação dos demais diretores”, disse a PF.

O encontro de Souza com Bolsonaro, negado pelo Secretaria de Comunicação Social da Presidência, ocorre no momento em que, em inquérito comandado pelo ministro do 💥️Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello, a corporação investiga o presidente após o ex-ministro da Justiça Serio Moro ter declarado que ele tentou interferir politicamente na instituição.

Esse episódio levou à queda de Moro e do então chefe da PF, Maurício Valeixo. Rolando Souza foi a escolha de Bolsonaro para comandar a polícia após o ministro do STF Alexandre de Moraes ter barrado na semana passada a posse do preferido pelo presidente, Alexandre Ramagem.

A 💥️Advocacia-Geral da União (AGU) chegou a pedir nesta sexta ao STF que reconsiderasse a decisão que barrou a escolha de Ramagem, atual diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), para o comando da PF.

O ministro do STF, Alexandre de Moraes, no entanto, não chegou a analisar o teor em si do recurso e julgou “prejudicado” o mandado de segurança. A alegação dele foi que, como o governo desistiu da nomeação de Ramagem, o pedido perdeu o objeto.

Ramagem tornou-se amigo pessoal da família Bolsonaro depois de atuar como chefe da segurança do então candidato à Presidência em 2018, depois que Bolsonaro sofreu um atentado em setembro daquele ano. Moraes barrou a posse dele por alegar que haveria indícios de desvio de finalidade com a escolha.

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