Ações, imóveis, dólar e renda fixa: como juntar tudo isso e lucrar até 1.700% do CDI?
Quebra-cabeça: Guide montou carteiras de acordo com perfil do investidor (Imagem: Pixabay/@nattanan23)
Os investidores encontram-se, atualmente, entre o fogo e a frigideira. De um lado, a taxa básica de juros 💥️(Selic) está no menor patamar da história (3% ao ano), o que reduz a rentabilidade de títulos atrelados a ela.
De outro, a crise econômica gerada pelo 💥️coronavírus aconselha cautela ao investir no mercado de 💥️ações. O que fazer, então? Será possível balancear a carteira de investimentos, a fim de obter ganhos satisfatórios, sem assumir riscos desproporcionais? Para a 💥️Guide Investimentos, a resposta é sim.
A gestora divulgou, nesta terça-feira (12), seu relatório de alocação de recursos para maio, dividindo as sugestões de acordo com o perfil – do ultraconservador, que não admite nenhuma perda de capital, até o agressivo, que aceita tomar muito risco, em troca de ganhos maiores.
Sem atrativos
Apesar da predisposição de cada indivíduo, a orientação geral da Guide, para maio, é reduzir a exposição a títulos de 💥️renda fixa pós-fixados (aqueles em que o investidor saberá quanto ganhou, apenas no vencimento da aplicação). O motivo é que a Selic já está baixa, e nada indica que voltará a subir tão rápido.
Isso não significa, contudo, que os títulos pré-fixados ou atrelados à inflação sejam os mais indicados. A Guide recomenda uma posição neutra nesses papéis, embora existam boas alternativas para quem se dispuser a garimpar o mercado.
“Acreditamos que ainda é possível que as taxas [de juros] se mantenham baixas por um período prolongado, o que seria positivo para títulos com vencimentos intermediários”, afirma o relatório. “Porém, dado o balanço de riscos fiscais e políticos, mantivemos o posicionamento neutro para maio.”
Outra classe de ativos que inspira cautela da gestora, neste mês, são as ações. A recomendação neutra deve-se também aos riscos fiscais e políticos citados anteriormente. A Guide frisa, contudo, que segue com perspectivas otimistas para a Bolsa, no longo prazo (acima de dois anos).
Onde está o jogo?
Quem sobra, então? O relatório recomenda aumentar a exposição em fundos multimercados, considerados “veículos interessantes para busca de retornos mais robustos”.
Diversificação: multimercados permitem aplicar em vários ativos, como dólar, ações e renda fixa (Imagem: Pixabay/qimono)
Como se sabe, estes são os fundos que aplicam em mais de uma classe de ativos (títulos de renda fixa, ações, câmbio etc.) para melhorar seu desempenho.
Os 💥️fundos imobiliários também estão em alta na Guide, que recomenda aumentar a exposição a eles. A gestora aponta uma série de fatores convergindo para os FIIs: a possibilidade de novos cortes na Selic; os descontos das cotas, em relação ao valor patrimonial dos fundos; e prêmio de risco acima da média histórica.
Estas são as peças, mas como montá-las de acordo com o seu perfil? A Guide estabeleceu cinco perfis de investidor: ultraconservador (não admite nenhuma perda de capital); conservador (não admite perda de capital relevante); moderado (baixa tolerância a risco); arrojado (elevada tolerância a risco, em troca de retorno alto); e agressivo (altíssima tolerância ao risco e horizonte longo de investimentos).
Em abril, a maioria das carteiras recomendadas para cada perfil superou a meta proposta. A única a não batê-la foi a carteira ultraconservadora, que rendeu 0,23% (81% do CDI, ante a meta de 105% do CDI).
As demais tiveram desempenho bem melhor: conservadora, 0,44% (155% do CDI, ante meta de 110% do CDI); moderada, 1,73% (607% do CDI, ante meta de 120%); arrojada, 3,25% (1.139% do CDI, ante meta de 135%); e agressiva, 4,90% (1.720% do CDI, ante meta de 150%).
Veja, a seguir, as carteiras propostas pela Guide para maio, conforme o seu perfil.
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