Atraso da Ethereum 2.0 é culpa da abordagem “multicliente”, afirma líder do projeto

A atualização para a segunda versão da rede Ethereum permitirá que a rede se torne mais segura e rápida do que a versão atual (Imagem: Facebook/Consensys)

O paradigma multicliente da 💥️Ethereum 2.0 — embora fundamental por questões de segurança — é um dos principais motivos para o processo de lançamento estar demorando tanto, de acordo com líder do projeto 💥️Danny Ryan.

A equipe da ETH 2.0 adiou repetidamente o cronograma de lançamento da Fase 0, o primeiro passo para a apresentação multietapas da rede.

Embora os desenvolvedores haviam estabelecido uma data de lançamento (💥️13 de janeiro), tiveram que adiá-la de última hora para alterar o design técnico da rede. Desde então, membros da equipe forneceram diferentes estimativas para o lançamento.

Em fevereiro, 💥️Vitalik Buterin, cofundador da Ethereum, previu que o lançamento aconteceria no 💥️segundo trimestre desde ano. Em março, 💥️Justin Drake, pesquisador da 💥️Ethereum Foundation, disse que o objetivo da equipe era lançar a Fase 0 antes do 5º aniversário da Ethereum em julho.

Porém, a quantidade de trabalho que 💥️ainda não foi finalizada gerou dúvidas de se a equipe conseguirá cumprir com o prazo.

Por exemplo, a Ethereum Foundation ainda precisa apresentar um teste oficial da rede, que a equipe afirmou que precisará ser bem-executada por dois meses antes da rede principal ser lançada.

Nesta quarta-feira, Ryan, o principal desenvolvedor da ETH 2.0, afirmou, durante a conferência 💥️Consensus da CoinDesk, que o modelo multicliente do projeto também está contribuindo para o atraso de lançamento.

Atualmente, existem sete implementações de cliente na Ethereum 2.0: 💥️Trinity (da Ethereum Foundation), 💥️Prysm (do 💥️Prysmatic Labs), 💥️Lighthouse (da 💥️Sigma Prime), 💥️Nimbus (da 💥️Status), 💥️Lodestar (da 💥️ChainSafe), 💥️Teku (💥️PegaSys) e 💥️Cortex (da 💥️Nethermind).

Uma rede de testes com multiclientes, envolvendo dois ou mais clientes compatíveis, terão que ser executadas durante pelo menos dois meses antes do lançamento da rede principal Fase 0 ir ao ar; Prysm e Lighthouse são considerados dois dos melhores clientes da rede (Imagem: Crypto Times)

Ryan considerou Lighthouse como “o cliente com melhor desempenho até agora”, no quesito de velocidade e segurança. Enquanto isso, Prysmatic Labs foi responsável por apresentar 💥️a maior rede de testes de único cliente, com mais de 400 nós.

Para criar uma base na qual cada cliente possa trabalhar, a equipe da ETH 2.0 aplicou uma abordagem com “foco em especificações”, em que, primeiro, irão finalizar o design total do protocolo e, em seguida, trabalhar no processo de implementação.

Essa filosofia de design deve pavimentar o caminho para o que desenvolvedores chamam de “paradigma multicliente”.

Ter múltiplos clientes é essencial para manter um alto nível de segurança na rede, segundo Ryan. “Se houver uma grande falha em um único cliente e ele cair, a rede pode continuar a funcionar porque a maioria dos nós podem não estar sendo executados naquele cliente.”

A história da atual rede Ethereum sustenta sua avaliação, de acordo com ele. Tanto o cliente Geth como o cliente Parity já haviam sido comprometidos, mas a rede principal continuou funcionando.

No entanto, isso faz com que demore ainda mais para que todos os detalhes sejam finalizados.

“O paradigma multicliente traz a complexidade adicional para inserir aspectos na rede principal”, disse ele. “Se tivéssemos um cliente, talvez já teríamos lançado a rede principal.”

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