PGR pede que Polícia Federal interrogue suplente de Flávio Bolsonaro

Senador Flávio Bolsonaro Política

Flávio Bolsonaro disse em nota neste domingo que as “estórias” relatadas por Marinho “não passam de invenção de alguém desesperado e sem votos” (Image,m: Reuters/Adriano Machado)

A 💥️Procuradoria-Geral da República (💥️PGR) pediu à 💥️Polícia Federal que interrogue o empresário Paulo Marinho, suplente do senador 💥️Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), 💥️após ele afirmar ao jornal Folha de S.Paulo que o parlamentar, filho do presidente 💥️Jair Bolsonaro, teve acesso a uma investigação sobre uma pessoa próxima ao então candidato à Presidência.

O pedido para que Marinho seja ouvido no âmbito de um inquérito relatado pelo ministro 💥️Celso de Mello, do 💥️Supremo Tribunal Federal, foi feito à PF por meio de um ofício da PGR.

Marinho disse ter ouvido de Flávio Bolsonaro informações de que um delegado da Polícia Federal antecipou a ele que o assessor dele à época na Assembleia Legislativa no 💥️Rio de Janeiro Fabrício Queiroz, que tinha relacionamento próximo com o próprio Bolsonaro, seria alvo de uma operação da PF.

Conforme o relato de Marinho à Folha, o delegado que teria vazado a informação — que estaria lotado na Superintendência da PF no Rio de Janeiro — tinha avisado a Flávio sobre a operação envolvendo Queiroz entre o primeiro e segundo turnos da eleição presidencial de 2018.

Paulo Marinho, que é pré-candidato a prefeito do Rio de Janeiro pelo PSDB, disse à Reuters que recebeu ameaças após a publicação da reportagem da Folha de S.Paulo e, por isso, pediu proteção ao governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), que confirmou o pedido em uma rede social. A Polícia Militar fluminense afirmou que a proteção será dada.

“O pedido vai ser atendido e estamos fechando como isso será feito”, disse à Reuters o chefe de Relações Públicas da PM, coronel Mauro Fliess.

Flavio Bolsonaro Jair Bolsonaro

Segundo o relato do suplente de Flávio, o delegado lotado na PF do RJ teria vazado a operação envolvendo Queiroz e Flávio entre o primeiro e segundo turnos da eleição presidencial de 2018 (Imagem: Reuters/Adriano Machado)

Flávio Bolsonaro disse em nota neste domingo que as “estórias” relatadas por Marinho “não passam de invenção de alguém desesperado e sem votos”.

Em nota também no domingo, o desembargador Abel Gomes, relator da Furna da Onça no Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2), disse que a deflagração da operação foi deflagrada no momento “mais oportuno”, pois vários envolvidos buscavam a reeleição no pleito de 2018, e que o adiamento foi uma decisão “correta” tomada em conjunto pela Justiça, Polícia Federal e 💥️Ministério Público Federal (💥️MPF).

“A operação Furna da Onça não foi adiada, mas sim deflagrada no momento que se concluiu mais oportuno, conforme entendimento conjunto entre o MPF, a PF e o Judiciário”, afirma a nota.

“O fundamento foi que uma operação dirigida a ocupantes de cargos eletivos, deputados em vias de reeleição inclusive, como foi a Furna da Onça, não deveria ser deflagrada em período eleitoral, visto que poderia suscitar a ideia de uso político de uma situação que era exclusivamente jurídico-criminal.”

Sobre as acusações de que a operação foi vazada para Flavio Bolsonaro, o desembargador defende na nota que essa alegação seja investigada.

💥️(Atualizada às 12h34 & Horário de Brasília)

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