BCE avalia efeito da crise sobre bancos antes de próximos passos
O BCE ainda pode agir rapidamente caso a necessidade surgir antes, disseram (Imagem: REUTERS/Kai Pfaffenbach)
Reguladores do setor bancário da 💥️Europa planejam esperar até o fim do terceiro trimestre antes de decidir se devem conceder mais alívio ou iniciar um retorno gradual a demandas mais rigorosas, segundo pessoas com conhecimento do assunto.
Após oferecer flexibilidade sem precedentes aos bancos para ajudar a manter o fluxo de crédito para a economia, reguladores do conselho fiscal do 💥️Banco Central Europeu agora querem avaliar como as instituições serão afetadas pelo impacto do vírus, disseram as pessoas, que não quiseram ser identificadas.
O BCE ainda pode agir rapidamente caso a necessidade surgir antes, disseram.
Uma porta-voz do BCE não comentou.
O BCE permitiu que os bancos acessem reservas de capital acumuladas nos bons tempos para atender à maior demanda por crédito e para absorver perdas com empréstimos inadimplentes por causa da pandemia.
Após três rodadas desde meados de março, o BCE adiou outras medidas, embora parlamentares agora estejam revendo a flexibilização da MiFID II, regras que, segundo os bancos, corroeram receitas e aumentaram custos.
Outubro é o primeiro mês do quarto trimestre e deve haver mais clareza sobre os empréstimos de risco dos bancos até lá. Balanços do primeiro trimestre mostraram que os bancos fizeram suposições muito diferentes sobre o desempenho da economia neste ano quando calcularam provisões para empréstimos duvidosos.
O Bundesbank da Alemanha disse neste mês que o risco de crédito terá um impacto cada vez maior a partir do terceiro trimestre.
O BCE forneceu aos supervisores estimativas sobre o potencial aumento de empréstimos duvidosos em cada país, mas reguladores nacionais ainda querem informações mais detalhadas sobre os níveis de capital e provisionamento de cada banco, disseram as pessoas.
O BCE também pediu aos bancos que adiassem o pagamento de dividendos até pelo menos outubro. A primeira rodada de alívio em março incluiu o adiamento do prazo para que bancos resolvessem certas deficiências em seis meses.
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