Mais geopolítica no cenário da pandemia renova as retrações dos mercados futuros do agro
Petróleo sai na frente em queda com as tensões aumentadas entre China e EUA (Imagem: Reuters/Todd Korol)
Com a mistura da pandemia e geopolítica, as commodities entram no último dia útil (22) da semana em mais uma queda. Seguem o mau humor do fechamento das bolsas asiática, do petróleo e dos futuros de ações nos Estados Unidos, enquanto o índice dólar sobe.
A aversão ao risco deve marcar esta sexta-feira e o açúcar, soja e milho caminham para fechar os trabalhos em retração.
As tensões entre Estados Unidos e China, em desenvolvimento há dias, sobre a “paternidade” do coronavírus e a possível leniência chinesa em combatê-lo antes da propagação mundial, foram replicadas ontem e hoje. Primeiro, as manobras militares americanas no Mar da China e hoje com medidas duras de Pequim contra “atos subversivos” Hong Kong, palco há um ano de protestos nas ruas.
O aumento da disposição da China em não buscar soja nos Estados Unidos, inclusive colocando em xeque cada vez mais o acordo comercial, derruba a commodity mais um pouco, 0,25%/US$ 8,31, após a perda de 1% na véspera no contrato julho
O milho recuo também no vencimento julho, com a reversão do otimismo sobre a demanda de etanol nos Estados Unidos, após queda nos inventários de gasolina naquele mercado. O cereal recua 0,20%/US$ 3,16.
O açúcar é o que mais sente o peso da crise, onde o petróleo em baixa (mais de 4,5%/US$ 34,30) anula, para o mercado, a alta que a Petrobras (PETR3 e PETR4) deu a gasolina, de 12%. O alimento mais uma vez caminha para baixo na casa dos 10 centavos de dólar por libra-peso. Está em 10,75 c/lp, em menos 2,09%, o vencimento do mês sete.
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