Lojas Renner vê margem sob pressão no segundo trimestre; ações desabam 8%
As ações da Lojas Renner recuaram cerca de 8,3% na tarde desta sexta-feira, entre os piores papéis do Ibovespa (Imagem: Wikimedia Commons)
A 💥️Lojas Renner (💥️LREN3) ainda vislumbra margens sob pressão no segundo trimestre, embora as vendas tenham melhorado desde o início de abril, com a reabertura gradual de suas lojas físicas, disseram executivos da varejista de moda nesta sexta-feira.
“Março machucou um pouco mais e de abril para frente vemos aceleração boa de vendas em lojas abertas, mas ainda 80% delas estão fechadas e isso pesa na margem”, afirmou o diretor-presidente, Fabio Faccio, a analistas e investidores em teleconferência sobre o resultado do primeiro trimestre. Até 21 de maio, a Lojas Renner havia retomado as atividades em 109 de suas 597 lojas físicas.
As ações da Lojas Renner fecharam em queda de 8,3%, a R$ 37,37, entre os piores papéis do 💥️Ibovespa.
Na noite de quinta-feira, 💥️a varejista divulgou queda de 94% no lucro líquido do primeiro trimestre em relação ao mesmo período do ano anterior, uma vez que a pandemia de 💥️Covid-19 atingiu as vendas e levou a empresa a aumentar as provisões para inadimplência.
Analistas do 💥️Credit Suisse disseram que a crise do coronavírus 💥️desempenhou um “papel doloroso” nos resultados trimestrais da Lojas Renner, destacando uma queda de 10,7% nas vendas mesmas lojas e um aumento de 175% nas perdas de crédito.
“O desempenho de Lojas Renner deverá ser prejudicado enquanto o cenário pandêmico persistir”, escreveram em relatório, acrescentando que 93% das lojas da empresa estão localizadas em centros comerciais e que a disposição dos consumidores para comprar produtos não essenciais tende a ser menor nos próximos meses.
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