Batalha contra desmatamento por cacau ainda está longe de metas
As florestas ainda estão ameaçadas na Costa do Marfim e Gana, que representam 65% da produção global de cacau (Imagem: Unsplash/@rodrigoflores_photo)
Três anos depois de o príncipe Charles reunir os maiores fabricantes de chocolate e produtores de 💥️cacau do mundo em uma campanha para acabar com o desmatamento, um novo relatório mostra que o avanço precisa ser acelerado para que as metas sejam alcançadas.
As metas de distribuição de árvores estabelecidas pela parceria público-privada, conhecida como Cocoa and Forests Initiative, ou CFI, ainda estão longe de serem atingidas, segundo dados do relatório publicado pela Fundação Mundial do Cacau, ou WCF na sigla em inglês, que representa as indústrias de cacau e chocolate.
As florestas ainda estão ameaçadas na Costa do Marfim e Gana, que representam 65% da produção global de cacau.
“Um progresso importante foi alcançado em 2023 e é preciso fazer mais para acelerar a implementação de ambiciosos programas de proteção e restauração florestal e para implementar um sistema simples, mas eficiente, para monitorar sistematicamente o avanço rumo aos compromissos da CFI em 2023”, disse Jonas Mva Mva, diretor de programas na IDH, uma iniciativa de comércio sustentável dos Países Baixos.
O desmatamento tem sido uma questão premente nas cadeias de suprimentos. A área florestal na Costa do Marfim, maior produtora, caiu para 3 milhões de hectares em 2018, queda de mais de 80% desde a década de 1960.
O herdeiro do trono britânico reuniu o setor em Londres em 2017 para se comprometer com o fim do desmatamento. Os planos de ações de empresas e governos foram divulgados pela primeira vez em 2023.
Mais de 4 milhões de árvores foram distribuídas até agora para ajudar a impulsionar práticas agrícolas que incorporam seu cultivo e conservação, segundo o relatório.
O volume representa cerca de 20% da meta estabelecida para 2022. Na Costa do Marfim, apenas 94 mil árvores nativas foram plantadas em relação à meta de 2022 de 8,3 milhões, já que as empresas precisam que os governos primeiro revisem ou esclareçam políticas florestais.
Embora a Costa do Marfim tenha revisado seu código florestal, ainda finaliza decretos operacionais que fornecem mais diretrizes sobre novas políticas, enquanto Gana está comprometida em implementar uma abordagem diferenciada para reservas florestais, que oferecerá um guia para os esforços de restauração, disse o diretor de meio ambiente da WCF, Ethan Budiansky, em resposta por e-mail a perguntas.
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