Usiminas: prejuízo de R$ 423 milhões não é desculpa para fugir do papel, diz Mirae
Liquidação: múltiplos mostram que Usiminas vale, no mercado, menos que o seu patrimônio (Imagem: Twitter/Usiminas)
Um 💥️prejuízo líquido de R$ 423 milhões, como o sofrido pela 💥️Usiminas 💥️(USIM5) no primeiro trimestre, costuma ser um bom motivo para os investidores venderem 💥️ações ou sequer cogitar sua compra. Mas, para a 💥️Mirae Asset, esse mau resultado não é desculpa para fugir do papel.
Em relatório assinado por Fernando Bresciani e Pedro Galdi, a Mirae recomenda a compra das ações da siderúrgica, com preço justo de R$ 7,16. O valor representa um potencial de alta de 44% sobre a cotação tomada como referência pela gestora.
Entre os argumentos, está o grande desconto dos papéis, quando se analisam os múltiplos pelos quais são negociados. A Mirae observa que, atualmente, as ações preferenciais da Usiminas são cotadas a 4,9 vezes a relação EV/Ebitda (o valor da empresas sobre ebitda).
Outro múltiplo confirma o desconto: a relação P/VPA (preço sobre valor patrimonial) é de apenas 0,5 vez. Isto significa que o valor de mercado da Usiminas é metade do que seu patrimônio.
Provações
É verdade que a siderúrgica não apresentou números surpreendentes no primeiro trimestre, com resultados dentro dos esperados pela Mirae, refletindo um começo fraco de ano, agravado pela pandemia de coronavírus a partir de meados de março.
A gestora acrescenta que o maior tombo dos resultados virá no segundo trimestre, mas a expectativa é que a produção e as vendas comecem a crescer a partir de julho. Por último, a Usiminas também mudou a estratégia para o setor de 💥️mineração. Em vez de vender a Musa, sua produtora de 💥️minério de ferro, o plano agora é ampliar o negócio.
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