Magazine Luiza: esqueça o prejuízo; pintou uma campeã no e-commerce
Fusão: real e virtual andarão cada vez mais juntos no Magazine Luiza (Imagem: Facebook/ Divulgação/ Magazine Luiza)
Desde a 💥️divulgação de seu balanço do primeiro trimestre, o 💥️Magazine Luiza 💥️(MGLU3) vem recebendo elogios entusiasmados de analistas. Os relatórios publicados até agora são unânimes em pedir que os investidores ignorem o prejuízo apresentado e foquem no que interessa: o desempenho no varejo digital, em meio ao 💥️coronavírus, é digno dos campeões.
Richard Cathcart e Flávia Meireles, que assinam o breve comentário da 💥️Ágora Investimentos, afirmam que a empresa não apenas está vencendo o jogo contra a Covid-19, mas deve conquistar também o campeonato brasileiro do varejo online, pela solidez de suas operações e resultados exibidos no primeiro trimestre.
“O Magazine Luiza será o principal vencedor em participação de mercado nos próximos anos”, prevê a dupla.
O termo se repete no comentário de Ruben Couto, em relatório do 💥️Santander. Após destacar o forte desempenho das vendas online, o analista lembra que a direção da empresa pondera que isso não compensará a perda de receitas com as lojas físicas fechadas, bem como o aumento da inadimplência na Luizacred.
Mas, nada disso abala o otimismo do Santander. “Ainda assim, acreditamos que essa deve ser uma mensagem forte de que a empresa será uma das vencedoras durante a atual pandemia”, afirma Couto, que reiterou a recomendação de compra das ações, com preço-alvo de R$ 56.
“Excepcional”
Para o 💥️BB Investimentos, os resultados do primeiro trimestre foram “excepcionais”. Georgia Jorge, que assina o relatório, afirma que “apesar das margens da companhia terem vindo inferiores na comparação anual, esperávamos que essa queda fosse ainda mais acentuada, o que nos surpreendeu positivamente.”
A analista reforçou a recomendação de outperform (desempenho esperado acima da média do mercado) para os papéis, com preço-alvo de R$ 51,60. Georgia admite que o valor é menor do que a atual cotação do Magazine Luiza, e sinalizou com a possibilidade de revê-lo, assim que incorporar os números do primeiro trimestre em seu modelo.
O relatório do 💥️BTG Pactual acompanha os demais. Luiz Guanais e Gabriel Savi observam as dificuldades da companhia, decorrentes do fechamento das lojas físicas, e lembram que a recuperação da economia deve ser lenta e diluída ao longo do ano. Mas, esse cenário adverso realçou o Magazine Luiza como “um verdadeiro player multicanal, reforçada pelo forte desempenho em abril e maio”.
Os analistas do BTG Pactual mantêm sua recomendação de compra dos papéis, com preço-alvo de R$ 52, com base em dois pilares: o rápido crescimento do online, que deve triplicar até 2025; e a futura consolidação desse mercado, quando atingir sua maturidade, deixando poucos vencedores de pé. E, para o banco, o Magazine Luiza será um deles.
Se o comportamento das ações da empresa, nesta terça-feira (26), for considerado, então os investidores assinam embaixo. Por volta das 12h47, os papéis disparavam 11,75% e eram cotados a R$ 67,50. No mesmo instante, o 💥️Ibovespa, principal índice da 💥️B3, subia 0,49% e marcava 86.087 pontos.
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