Ibovespa recua com tensões EUA-China; política local no radar

Mercados - Ibovespa

Às 12h02, o Ibovespa caía 0,84%, a 87.209,03 pontos (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

O tom negativo prevalecia na bolsa paulista no começo do pregão desta quinta-feira, em meio a movimentos de realização de lucros, tendo de pano de fundo aumento nos atritos entre 💥️China e 💥️Estados Unidos, além de tensão na cena política brasileira.

Às 12h02, o Ibovespa caía 0,84%, a 87.209,03 pontos. O volume financeiro era de 8,245 bilhões de reais.

Até a véspera, o Ibovespa acumulava na semana alta de 7%.

“O dia deve ser de volatilidade para a bolsa brasileira, depois das altas dos últimos dias”, avaliam analistas da Terra Investimentos, citando que os ânimos devem azedar com conflitos dos poderes em Brasília e tensões entre China e EUA.

O Parlamento chinês aprovou nesta quinta-feira a decisão de levar adiante uma legislação de segurança nacional para Hong Kong, que vinha sendo fortemente criticada pelos Estados Unidos, que prometeu uma reação forte.

Em Wall Street, o S&P 500 subia 0,4%, com agentes financeiros esperançosos de uma recuperação econômica, embora as tensões EUA-China reduzissem o fôlego.

Na cena brasileira, a operação da 💥️Polícia Federal que cumpriu mandados de busca e apreensão na quarta-feira contra pessoas aliadas aos presidente Jair Bolsonaro e acusadas de envolvimento na produção e distribuição e fake news acirrou o conflito institucional envolvendo o governo, o 💥️Congresso e o 💥️Supremo Tribunal Federal (STF).

Bolsonaro disse nesta quinta-feira que “não haverá mais outro dia como ontem”. Visivelmente irritado, o presidente afirmou que não se pode mais aceitar que pessoas tomem decisões individuais em nome de todos e que se está armando mais uma crise para ‘atrapalhar o Brasil”.

Em relatório a clientes nesta quinta-feira, a equipe de estratégia global do Credit Suisse elevou a recomendação das ações brasileiras para um ‘pequeno’ overweight, de underweight dentro do universo de mercados emergentes.

Destaques

& 💥️Petrobras (💥️PETR4) caía 1,6%, acompanhando o declínio dos preços do 💥️petróleo no mercado externo. A petrolífera precificou na véspera emissão de títulos no valor de 3,25 bilhões de dólares, por meio da subsidiária Petrobras Global Finance.

& 💥️Itaú Unibanco (💥️ITUB4) recuava 0,4% e 💥️Bradesco (💥️BBDC4) cedia 0,9%, após forte valorização na véspera. Banco do Brasil (💥️BBAS3) perdia 0,7%.

& 💥️Vale (💥️VALE3) mostrava acréscimo de 0,2%, perdendo o fôlego após subir quase 2% mais cedo, apesar de novo avanço nos preços do minério de ferro na China. No setor de mineração e siderurgia, 💥️Usiminas (💥️USIM5) subia 5,1% e 💥️CSN (💥️CSNA3) ganhava 2,9%, enquanto 💥️Gerdau (💥️GGBR4) cedia 0,8%.

& 💥️Rumo (💥️RAIL3) caía 3%, após prejuízo no primeiro trimestre, refletindo menores volumes transportados, ajustes em instrumentos financeiros e pagamento de outorga de concessão.

& 💥️IRB (💥️IRBR3) avançava 6,1%, no segundo dia de alta, conforme segue volátil em meio a uma série de adversidades que fizeram o preço de suas ações despencar 80% em 2023.

& 💥️Iguatemi (💥️IGTA3) recuava 3,8%, com o setor de shopping centers na ponta negativa, após forte valorização na véspera, enquanto permanecem dúvidas sobre os efeitos das medidas de restrição por causa da pandemia nos seus resultados. 💥️BrMalls (💥️BRML3) caía 2,7% e 💥️Multiplan (💥️MULT3) cedia 3%.

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