Privatização do Banco do Brasil por Bolsonaro? Não aposte nisso (sério)

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Cautela: para a Ágora, privatização do Banco do Brasil é inviável neste momento (Imagem: Facebook/ Divulgação/ Banco do Brasil)

Enquanto muitos investidores se preocupavam com sinais de uma possível interferência do presidente 💥️Jair Bolsonaro na 💥️Polícia Federal, no vídeo da reunião ministerial de 22 de abril, outros se alegraram com a menção de uma eventual 💥️privatização do 💥️Banco do Brasil 💥️(BBAS3).

A bola foi levantada pelo ministro da Economia, 💥️Paulo Guedes, ao comentar o desconforto do presidente do banco, Rubem Novaes, com as pressões que recebe de todos os lados.

De um lado, o governo cobra a queda nas taxas de juros cobradas dos clientes. De outro, os acionistas minoritários exigem rentabilidade compatível com os bancos privados listados em bolsa.

Sorridente, Guedes deu sua solução para o dilema, no melhor estilo que pautou a reunião da cúpula do governo naquele dia: “Tem que vender logo essa p…”. Grosserias à parte, foi a senha para 💥️uma disparada das ações do Banco do Brasil nos dias seguintes.

Mas, é melhor você não apostar seu dinheiro nisso. O conselho é de Victor Schabbel e Maria Clara Negrão, que assinam um comentário da 💥️Ágora Investimentos sobre o assunto. Após alertar que “alguns investidores ficaram excessivamente otimistas” com a possibilidade, os analistas apresentaram seus argumentos.

Custo político

O primeiro é que “privatizar o Banco do Brasil é um movimento político dispendioso e só seria possível em circunstâncias únicas”. Quais? Uma delas seria a deterioração “extrema” da situação fiscal, com a dívida pública chegando a um nível “muito maior” que o atual.

Além disso, segundo a Ágora, seria necessário que o governo convencesse o mercado e a sociedade de que conta com alternativas fortes para atuar no setor bancário, se necessário. Isso significaria fortalecer a Caixa Econômica Federal.

Por isso, os analistas são bastante claros com quem sonha em lucrar com a privatização do Banco do Brasil ainda neste governo. “Não estaríamos negociando essa possibilidade, dada a enorme quantidade de incertezas que a cercam”, dizem.

Não há motivo nem mesmo para esperar a privatização de subsidiárias do banco. “O desinvestimento em certas subsidiárias, como o feito no passado, também não parece ser uma boa alternativa, pois não desbloqueia significativa para os acionistas”, observam.

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