Dia de espera em Washington, em relação à China e economia, deixa commodities sob cautela
Desdobramentos na disputa geopolítica entre Estados Unidos e China são aguardados nos mercado futuros (Imagem: REUTERS/Thomas Peter)
Apesar de os índices acionários da China terem fechado em alta nesta sexta (29), depois do anúncio de nova rodada de ajuda do governo à economia, o cenário global ainda deve permanecer à espera dos movimentos dos Estados Unidos em relação às possíveis retaliações a Pequim. A economia americana e o petróleo também pesarão sobre o andamento dos mercados futuros agrícolas, todos em relativa estabilidade, cautelosa.
O dia ainda está praticamente começando na América do Norte, as bolsas ainda vão abrir, e tem muito chão pela frente para se saber como o presidente Donald Trump vai ou não jogar pesado com a China pelo endurecimento em Hong Kong.
Aqui o peso é mais sobre a soja, sempre sob ameaça de menos demanda chinesa pelo grão americano, e sempre na expectativa que a potência asiática vai relevar as ameaças e acelerar as compras. Agora, às 10h30 (Brasília), perde 4 pontos ou quase 1%, a US$ 8,42/julho, depois de rally dos dois lados da tabela.
Em relação ao petróleo, depois de novos dados sobre os estoques elevados dos Estados Unidos, conhecidos na quinta, reacende o temor de que a demanda ainda é muito insegura e de que os ganhos do barril do Brent, em quase duas semanas, foram muito acima dos fundamentos.
Enquanto às 12 horas (Brasília), o presidente do Federal Reserve (FED), Jerome Powell, fala sobre a economia dos Estados Unidos e os números de pedidos de seguro-desemprego estarão no centro, os inventários do petróleo no país deixam amortecidos a reafirmação da Opep+ de que os cortes de produção vão ser mantidos. O cru recua mais de 2,20%/US$ 35,20.
E o açúcar, sem novidades em suas variáveis de oferta e demanda, fica também na linha d’água por conta do petróleo. Recua levemente para perto dos 10.70 centavos de dólar por libra-peso, mantendo o padrão das últimas sessões.
O café é das únicas commodities que, temporariamente, se escora em seus fundamentos. O USDA elevou a safra mundial do arábica a 67,9 milhões de toneladas, e segue as quedas da véspera, afora em menos 2,2%, a em torno dos 97 c/lp.
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