UE enfrenta dilema para resposta à China sobre Hong Kong
Em carta aos ministros de Relações Exteriores do bloco antes de videoconferência pré-agendada sobre a China na sexta-feira, pediu que eles considerassem “as ferramentas de alavancagem que temos”(Imagem: Reuters/Hannah Mckay)
As relações da 💥️Europa com a 💥️China vão de mal a pior.
A decisão do governo de Pequim de impor leis de segurança nacional em 💥️Hong Kong indignou muitos na União 💥️Europeia💥️, que veem a medida como um ataque à democracia.
Isso coloca governos da UE no centro de um dilema sobre como responder justo quando passam do combate ao coronavírus à recuperação econômica, onde o comércio com a China provavelmente terá papel importante.
Isso deve deixar a Europa em algum lugar no meio, já que os EUA pesam uma série de sanções contra a China por invadir ainda mais as liberdades de Hong Kong. O chefe da diplomacia da UE, Josep Borrell, disse nesta semana que as sanções não eram a solução “para nossos problemas com a China”.
Em carta aos ministros de Relações Exteriores do bloco antes de videoconferência pré-agendada sobre a China na sexta-feira, pediu que eles considerassem “as ferramentas de alavancagem que temos”.
No entanto, a irritação europeia é palpável, e há sinais de que as medidas da China podem ter ramificações mais adiante, acelerando os esforços da Europa para adotar uma política industrial mais unificada e influenciando decisões sobre o papel da Huawei Technologies em redes 5G.
Um plano de resgate pós-pandemia apresentado pela chanceler alemã Angela Merkel e pelo presidente francês Emmanuel Macron na semana passada visa fortalecer a Europa internamente, mas também contém medidas para que possa enfrentar melhor ameaças externas.
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