Racismo ambiental é sobre quem vai ter um lugar no futuro

O pensador quilombola Nêgo Bispo O pensador quilombola Nêgo Bispo Imagem: Reprodução @rocadequilombo

Na última quarta-feira (4), completou-se um ano sem Antônio Bispo dos Santos, o Nego Bispo, quilombola, pensador, escritor e referência na defesa por justiça social, racial e ambiental no Brasil. Nascido no Quilombo Saco-Curtume, no Piauí, Bispo ancestralizou aos 63 anos, mas sua obra e ensinamentos permanecem como farol para as lutas do presente e as utopias de futuros possíveis. Nesta terça-feira (10), o mestre faria 64 anos.

O compromisso de Bispo com os saberes ancestrais ia muito além da preservação: ele buscava renovar esses conhecimentos, conectando-os aos desafios contemporâneos e engajando as juventudes para caminharem juntas na construção de uma nova civilização. Seu discurso era claro e cortante: não há como falar de justiça climática sem enfrentar o racismo ambiental.

Para Nego Bispo, o território quilombola era mais do que espaço físico; era também um espaço de pensamento, resistência e reinvenção do futuro. Ele acreditava que jovens quilombolas, indígenas, ribeirinhos e periféricos carregam não apenas o peso das desigualdades históricas, mas também o poder da ação coletiva.

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