Dúvidas sobre prazos dos cortes da Opep+ testam últimos ganhos do petróleo; etanol monitora

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Etanol aguarda os movimentos do petróleo, enquanto se aproveita do maior consumo de combustíveis em geral no Brasil desde maio (Imagem: Reuters/Marcelo Teixeira)

O petróleo tocou a máxima de três meses ao chegar aos US$ 40, mas o movimento de vendas nesta manhã de quarta (3), oferecendo recuo de mais de 1%, em US$ 39,17/barril (9h55, de Brasília), embute um ajuste por dúvidas ainda sobre a extensão dos cortes de produção. As altas poderiam ter ido longe demais, só contando com a melhora da atividade econômica nos países que estão se abrindo após o pico da pandemia.

No Brasil, o mercado de etanol vai monitorar o cenário, até então favorecido pelos aumentos da gasolina nos postos e a maior movimentação da população desde o mês passado, que tem elevado o consumo mesmo com o aumento dos preços nas usinas.

As notícias davam conta de que a Opep, mais Rússia e outros produtores não associados – a Opep+ & desejavam estender a redução de 9,7 milhões de barris por dia até final de agosto, voltando aos 7,7 milhões bpd. O prazo para essa decisão é o final deste mês.

Em paralelo, dados da agência americana do setor de combustíveis mostraram que os estoques ficaram estáveis na semana passada, depois de baixas na semana anterior.

Fica no radar agora, além de novidades vindas da Opep+, a temporada de furacões que está para começar nos Estados Unidos, onde o impacto esperado na produção das plataformas do Golfo do México pode ser um influenciador. O serviço americano de meteorologia, NOA, espera ao menos 10 nas próximas semanas.

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