Etanol subindo a R$ 2 ou mais perde vantagem, mesmo que alta do petróleo puxe a gasolina

Petrobras PETR3 PETR4

Mercado de etanol monitora os próximos passos da estatal na direção à gasolina (Imagem: Agência Brasil/ Marcello Casal Jr)

A disparada do petróleo, se mantida e vir a fazer a Petrobras (PETR3; PETR4) injetar mais reajuste na gasolina, pode dar a competitividade que o etanol vinha arriscando a perder. A menos que não vá junto para cima, com as usinas querendo recuperar mais as margens perdidas nos últimos três meses.

O biocombustível, negociado ao redor de R$ 1,90, como vem ocorrendo, é uma coisa, mas o viés de alta apontando aos R$ 2,00, ou mais, é perigoso.

Martinho Ono, CEO da SCA Trading, acredita que o valor negociado, que deixa o litro em R$ 1,55 líquido, está no limite para os produtores aproveitarem melhor a onda de consumo aumentando com o relaxamento do isolamento social.

A gasolina parou de cair depois que a Petrobras concedeu o 3º aumento e o etanol começou a se aproveitar. Apesar do dólar em queda, o risco de novos aumentos é real se persistir o rali de alta do petróleo.

O barril do Brent, negociado em Londres, às 11h10 (Brasília), sobe mais de 5% a US$ 42,09.

Por hora, o mercado está precificando a possibilidade de realmente a Opep e seus aliados, liderados pela Rússia, decidirem pela extensão dos cortes de produção por mais dois meses, além da retomada das atividades econômicas em muitos países.

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