Moradores de Pequim se adaptam à segunda onda em ano trágico

O novo foco de casos de coronavírus após um período de quase dois meses aumentou para mais de 150 infecções em menos de uma semana  (Imagem: China Daily via Reuters)

Valentina Xiang, residente de Pequim, vai se formar após oito anos na faculdade de medicina neste mês com pouca pompa em meio ao novo surto de 💥️coronavírus na capital chinesa, que acabou com todos seus planos de comemoração.

“Este é um ano trágico”, disse Valentina, de 26 anos, que também se prepara para adiar pela segunda vez o casamento marcado para outubro. “Nem quero pensar nisso. O único plano para o resto do ano é ficar em casa.”

O novo foco de casos de coronavírus após um período de quase dois meses aumentou para mais de 150 infecções em menos de uma semana e se espalhou para pelo menos outras quatro províncias chinesas.

Embora a contagem diária de novos casos esteja diminuindo em relação aos dias anteriores, autoridades de saúde alertaram que o surto deve continuar a se expandir.

A cidade intensificou as medidas de contenção & cancelamento de voos, fechamento de escolas e restrição de mobilidade em conjuntos residenciais -, embora as medidas até agora não sejam tão severas quanto as tomadas recentemente para controlar focos menores em outras partes do país.

O impacto na vida diária, no entanto, já é sentido, juntamente com a ansiedade de que as restrições possam aumentar rapidamente para o mesmo nível implementado durante o auge da epidemia inicial da China.

Embora Pequim tenha evitado bloquear toda a cidade, a mobilidade foi restringida em áreas onde os casos foram detectados. Múltiplos mercados foram fechados com a confirmação de infecções, com rígidas restrições implementadas em conjuntos residenciais próximos.

Jerry Wang mora em um desses locais, perto do mercado de Yuquandong, no distrito de Haidian, em Pequim, onde foi confirmado um caso de coronavírus em 13 de junho. No sábado, moradores foram informados de que não podem sair do complexo sem a permissão de seus empregadores.

“Estamos nos despedindo novamente da vida normal que vivemos no mês passado”, disse o professor do ensino fundamental. “Mesmo que bares e academias ainda não estejam fechados, mal consigo encontrar um amigo que esteja disposto a ir comigo. Agora, estou mentalmente preparado para ficar em casa pelo resto de 2023.”

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