Cooperativa investirá R$ 7 milhões em usina arrendada e PE terá três unidades por esse tipo de gestão
Mais cana e mais etanol/açúcar de cooperados em Pernambuco com arrendamento de usina (Imagem: Pixabay)
A Usina Estreliana volta a moer na safra pernambucana, a partir de setembro, agora sob gestão cooperativista. O contrato de arrendamento foi assinado nesta manhã de terça (23) entre a família proprietária (Maranhão) e a Cooperativa Agroindustrial de Fornecedores de Cana (Cooafsul), que já estabeleceu meta de investimentos de R$ 7 milhões no parque industrial.
A repaginação do empreendimento contou com a inspiração bem sucedida da Coaf, a cooperativa da Zona da Mata Norte que administra a antiga Cruangi, e com apoio e orientação da Associação dos Fornecedores de Cana de Pernambuco (AFCP), além da Organização das Cooperativas do Brasil (OCB).
Pelos planos da Cooafsul, presidida por Carlos Antônio César, a previsão é moer 500 mil toneladas na primeira leva e produzir só etanol na unidade de Ribeirão, Zona da Mata Sul. A geração de empregos diretos levará o número total a 300 e mais de 2 mil indiretos em toda a região, em especial as cidades de Palmares, Gameleira, Escada, Joaquim Nabuco e Côrtes.
“Não há outro caminho para a manutenção do setor dos pequenos e médios canavieiros, senão pelo cooperativismo democrático, transparente e profissional”, diz Alexandre Andrade Lima, presidente da AFCP, da Coaf e da Federação Nacional dos Plantadores de Cana (Feplana).
A Usina Cooafsul, como será rebatizada, será a terceira indústria cooperativista em Pernambuco. Além da Cruangi/Coaf, está em operação a da Agrocan, que administra a antiga Pumaty desde a safra de 2014.
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