Safra, Credit, Mitsui e Votorantim avaliam empréstimo a elétricas

energia elétrica

O empréstimo será pago em cinco anos, com custos repassados às tarifas dos consumidores (Imagem: Unsplash/@@matintava)

💥️Credit Suisse, 💥️BNP Paribas e Sumitomo Mitsui Banking Corp estão considerando participar de um sindicato de bancos que fornecerá um empréstimo de 16,1 bilhões de reais para apoiar distribuidoras de 💥️energia no 💥️Brasil, que têm sofrido com impactos da pandemia de 💥️coronavírus sobre o setor, disseram à Reuters três fontes próximas do assunto.

Os bancos brasileiros Safra e Banco Votorantim também estão conversando com o banco de desenvolvimento BNDES, que lidera os esforços para estruturar o financiamento, enquanto 💥️Itaú Unibanco (💥️ITUB4) 💥️Banco Bradesco (💥️BBDC4), 💥️Santander (💥️SANB11) e 💥️Banco do Brasil (💥️BBAS3) já estão confirmados no grupo, segundo as fontes, que falaram sob anonimato.

O empréstimo será pago em cinco anos, com custos repassados às tarifas dos consumidores. As taxas de juros ainda não estão definidas.

A transação ajudará o fluxo de caixa de elétricas controladas pela italiana Enel Spa, a espanhola Iberdrola, a portuguesa EDP e a chinesa State Grid, além de importantes grupos locais, como 💥️Cemig (💥️CMIG3), 💥️Equatorial Energia (💥️EQTL3), 💥️Energisa (💥️EGIE11) e 💥️Light (💥️LIGT3).

💥️BTG Pactual (💥️BPAC11) e Banco Alfa também estão avaliando entrar na operação, que ganhou o nome de “Conta Covid” do Ministério de Minas e Energia e da Agência Nacional de Energia Elétrica (💥️Aneel), disse uma das fontes.

A Caixa Econômica Federal, que participou das discussões iniciais com o grupo de bancos, decidiu ficar de fora da transação, disse uma segunda fonte.

Caixa Economica Federal

A Caixa Econômica Federal decidiu ficar de fora da transação (Imagem: Agência Brasil/ Marcelo Camago)

“BNDES, BB, Santander, Itaú e Bradesco são as bases estruturais da operação, provavelmente ficarão com os maiores valores”, disse a segunda pessoa, que acompanha as conversas com os bancos.

Esses últimos cinco bancos têm maior incentivo a participar do financiamento devido à sua exposição significativa ao setor elétrico brasileiro e às conseqüências potencialmente desastrosas de uma eventual crise de caixa entre distribuidoras de energia, que poderia até se espalhar para outros ramos do setor, como geradoras e transmissoras, acrescentou a fonte.

“A demanda (para participar do empréstimo) é próxima a 20 bilhões de reais. Essa é uma transação importante e um marco para o mercado de energia”, afirmou uma terceira fonte com conhecimento das negociações.

Procurados, BTG Pactual e Bradesco recusaram-se a falar sobre o assunto. Credit Suisse e BNP Paribas não responderam de imediato a pedidos de comentário. BB, Santander, Itaú e Bradesco também não retornaram de pronto.

O Ministério de Minas e Energia e o 💥️BNDES não se manifestaram de imediato sobre a operação. Não foi possível falar com representantes de Sumitomo Mitsui, Banco Alfa e Banco Votorantim.

O presidente do BNDES, 💥️Gustavo Montezano, disse na quarta-feira que mais de dez bancos estão em negociações para participar da Conta-Codiv. Ele não abriu nomes. Todas as informações sobre a operação, incluindo custos, devem ser divulgadas na próxima semana, disse ele durante uma transmissão ao vivo online realizada pela FGV Energia.

Gustavo Montezano

Gustavo Montezano, disse na quarta-feira que mais de dez bancos estão em negociações para participar da Conta-Codiv (Imagem: REUTERS/Adriano Machado)

O consumo de energia no Brasil despencou 12% em abril, primeiro mês inteiramente sob efeito de quarentenas e medidas de isolamento adotadas para impedir a propagação do coronavírus no país. Em maio, o consumo caiu quase 11% ano a ano.

O Ministério de Minas e Energia estima que as empresas de distribuição de energia foram impactadas negativamente em 8,6 bilhões de reais por causa da pandemia desde 18 de março, devido à queda de consumo e inadimplência.

Além do empréstimo, as empresas de distribuição de energia estão pedindo à Aneel que avalie outras medidas em decorrência da pandemia, que poderiam incluir uma revisão extraordinária de tarifas, mas a agência disse que o assunto será discutido em um processo de audiência pública ainda a ser aberto.

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