Sem os holofotes do agro, ONU ajuda produtores vulneráveis baianos para o pós-covid

Agricultura

Agricultura de subsistência recebe ajuda para ganhar escala comercial de organismo mundial (Imagem: Pixabay)

Com as discussões sobre práticas agropecuárias de manejo que impliquem em menores riscos à saúde, no guarda-chuva mais contundente da defesa do meio ambiente, que devem tomar conta no alvorecer do mundo pós-covid, segundo a própria 💥️Organização Mundial de Saúde está prevendo, pequenos produtores longe dos holofotes das grande cadeias têm um fio de esperança de saírem da subsistência precária.

Sob apoio da 💥️Organização das Nações Unidas (ONU), projetos ao redor do mundo estão sendo aprovados e, melhor ainda, chancelados apenas para os mais vulneráveis. E levando em conta, ainda, todos os outros aspectos sociais, de igualdade de gênero e de sustentabilidade absoluta.

E agora também agricultores familiares do Oeste baiano vão poder produzir quinoa, aquele grãozinho minúsculo, originário das regiões andinas, com verba do Fundo Comum de Commodities (CFC/ONU) recém-aprovada.

No Brasil, vai se somar ao apoio já dado a outros projetos na Bahia: limão (Ipojuca), cogumelo (Vitória da Conquista) e umbu (Uauá), como 💥️Money Times reproduziu em 23 de abril.

A aprovação na 66ª região do conselho consultivo do organismo, presidida pela economista baiano Wilson Andrade, também se estendeu a projetos que serão apoiados no Quênia (macadâmia), Zâmbia (cereais), Burundi (frutas), Bangladesh (artesanato), Benin (abacaxi) e Colômbia (cacau).

O projeto da quinoa vai receber US$ 1,5 milhão e foi o único do Brasil a ser aprovado nesta última chamada da CFC. Projetos apresentados para produção de sisal, seringueiras e produtos florestais não foram aprovados, mas podem ser reapresentados nas próximas chamadas, explica Andrade, que é presidente da Associação Baiana de Empresas de Base Florestal e do Sindifibras.

Em outubro será aberto novo edital, com o apelo voltado igualmente para projetos que mitiguem o caos que a pandemia está causando sobretudo sobre os mais pobres, diz Wilson Andrade.

Atualmente, o conselho consultivo liderado pelo brasileiro supervisiona projetos no mundo inteiro envolvendo mais de 520 mil agricultores.

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