Em primeiro depoimento sobre inquérito da rachadinha, Queiroz se recusa a falar
O ex-assessor e a mulher se encontram em prisão domiciliar e ambos usam tornozeleira eletrônica (Imagem: Reprodução/SBT)
Fabrício Queiroz, ex-assessor parlamentar do senador 💥️Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), prestou seu primeiro depoimento no inquérito que apura suposto desvio de salários de servidores do gabinete do filho mais velho do presidente 💥️Jair Bolsonaro na época em que foi deputado estadual, mas decidiu não responder às perguntas dos promotores que cuidam do caso.
O depoimento aos integrantes do Ministério Público estadual do 💥️Rio de Janeiro foi feito na quarta-feira por videoconferência, disseram à 💥️Reuters duas fontes com conhecimento do assunto.
O MP fluminense tentava ouvir Queiroz há cerca de um ano e meio, mas ele alegou problemas de 💥️saúde para não comparecer aos depoimentos.
O ex-assessor de Flávio, que também é policial militar aposentado, chegou a encaminhar uma carta ao MP negando que coordenasse o suposto esquema de 💥️corrupção, conhecido como “rachadinha”, de desvio e apropriação de parte dos salários dos funcionários do gabinete do filho do presidente na 💥️Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (💥️Alerj).
Na semana passada, o senador foi ouvido por videoconferência no mesmo inquérito.
O MP do Rio já denunciou o deputado estadual Márcio Pacheco (PSC) por crimes ligados à rachadinha. Mais de 20 parlamentares e ex-parlamentares da Alerj são alvos da investigação.
O ex-assessor de Flávio chegou a encaminhar uma carta ao MP negando que coordenasse o suposto esquema, conhecido como “rachadinha” (Imagem: Reuters/Amanda Perobelli)
Recentemente, a Justiça do Rio autorizou a troca da instância responsável pela apuração do caso no gabinete de Flávio Bolsonaro, passando-a para o Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Estado. O MP fluminense tenta reverter a mudança junto ao 💥️Supremo Tribunal Federal (💥️STF).
Queiroz foi preso no mês passado na casa do advogado Frederick Wassef & que defendia Flávio e já atuou para o presidente da República& em Atibaia, no interior de São Paulo. Ele ficou preso por três semanas no complexo de Bangu até que o 💥️Superior Tribunal de Justiça (💥️STJ) lhe concedesse prisão domiciliar.
A esposa de Queiroz, Marcia de Oliveira Aguiar, que estava foragida desde a prisão do marido, também recebeu o benefício.
O ex-assessor e a mulher se encontram em prisão domiciliar e ambos usam tornozeleira eletrônica.
Procurado, o Ministério Público estadual do Rio de Janeiro informou que não irá comentar, pois a investigação corre sob sigilo.
Queiroz já prestou depoimento, enquanto estava preso, em outra investigação que envolve Flávio Bolsonaro, a que apura se houve vazamento para o filho do presidente da operação Furna da Onça.
Nessa operação surgiram informações do antigo 💥️Conselho de Controle de Atividade Financeira (💥️Coaf) sobre movimentações bancárias atípicas em mais de 20 gabinetes da Alerj, entre eles o do filho do presidente Jair Bolsonaro.
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