Líderes da União Europeia mostram primeiros sinais de compromisso com plano de estímulo
Na madrugada, o presidente francês, Emmanuel Macron, perdeu a paciência com os “bloqueios estéreis” de Holanda, Suíça, Dinamarca e Áustria (Imagem: Reuters/Philippe Wojazer)
Surgiram nesta segunda-feira sinais de que líderes dos países do norte da 💥️União Europeia estão dispostos a se comprometer com um plano de estímulo devido ao 💥️coronavírus de 1,8 trilhão de euros conforme as negociações em Bruxelas chegam ao quarto dia.
Divididos e lentos em responder no início do surto de coronavírus na💥️ Europa, líderes da UE acreditam que agora têm uma chance de se redimir com um plano de ajuda que mostrará aos europeus que o bloco pode reagir a uma crise.
Mas ressurgiram antigos ressentimentos entre países menos afetados pela pandemia e países endividados como Itália e Grécia, cujas economias estão em queda livre.
Muito depende dos esforços do presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, para apresentar uma nova base para um acordo, levando em consideração as exigências dos países do norte e do sul.
“Um acordo é uma necessidade”, disse o ministro das Finanças da França, Bruno Le Maire, à francesa BFM TV nesta segunda-feira, conforme os diplomatas se preparam para mais um dia do que pode ser a mais longa cúpula da UE na história.
Na madrugada, o presidente francês, 💥️Emmanuel Macron, perdeu a paciência com os “bloqueios estéreis” de Holanda, Suíça, Dinamarca e Áustria, depois seguidos por Finlândia, batendo o punho na mesa, de acordo com um diplomata.
Um segundo diplomata confirmou a explosão, dizendo que a tensão aumentou até que a primeira-ministra belga, Sophie Wilmes, pediu calma.
Michel havia pedido mais cedo que os 27 líderes concluíssem uma “missão impossível”, lembrando-os de que mais de 600 mil pessoas morreram de Covid-19 em todo o mundo. A UE precisa permanecer unida, disse ele.
Isso pareceu indicar um potencial avanço.
Dentro do fundo de recuperação de 750 bilhões de euros, 390 bilhões podem ser considerados como subsídios não-reembolsáveis, disseram diplomatas, um meio-termo entre os 350 bilhões de euros dos cinco “frugais” e os 400 bilhões exigidos por França e Alemanha.
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