Premiê do Reino Unido afirma que não pode garantir vacina até o fim do ano

Vacina contra a Covid-19 deve ficar para o ano que vem (Imagem: Reuters/Dado Ruvic)

O primeiro-ministro do Reino Unido, 💥️Boris Johnson, disse nesta segunda-feira (20) que não pode prometer que haverá uma vacina bem-sucedida contra a Covid-19 desenvolvida até o fim deste ano, afirmando que “não estamos lá ainda”, apesar de o país estar montando estoques.

“Afirmar que estou 100% confiante que teremos uma vacina, neste ano ou de fato ano que vem, é, infelizmente, simplesmente um exagero. Não estamos lá ainda”, disse Johnson após o 💥️Reino Unido anunciar acordos para o fornecimento de mais duas potenciais vacinas que estão em desenvolvimento.

Um ano de testes

Os estudos para comprovar a eficácia de uma potencial vacina contra a 💥️Covid-19 desenvolvida na Universidade de Oxford podem levar até um ano na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), e a instituição mantém conversas adiantadas para também testar em voluntários brasileiros uma candidata a vacina criada na Itália, 💥️disse à Reuters a reitora da universidade, Soraya Smaili.

Segundo a reitora, qualquer uma dessas vacinas que se provar eficaz contra o coronavírus poderá ser produzida no 💥️Brasil, pois o país tem competência e infraestrutura técnica para isso.

Vacina

Qualquer uma das vacinas que se provar eficaz contra o coronavírus poderá ser produzida no Brasil (Imagem: Reuters/Dado Ruvic)

Os testes com a potencial vacina da universidade britânica uma das 10 do mundo em estágio mais avançado de estudo começaram nesta semana no Brasil e deverão incluir, inicialmente, 2 mil voluntários em 💥️São Paulo e outros 1 mil no 💥️Rio de Janeiro.

“Num prazo de seis meses, talvez a gente tenha um resultado preliminar. Mas não é possível dizer que em seis meses teremos a vacina. Isso não é possível dizer agora, temos que aguardar os resultados, essa é uma etapa muito importante, é necessária concentração e a ciência tem o seu tempo.”

Após a aplicação da vacina nos voluntários profissionais de saúde e funcionários do Hospital São Paulo, ligado à Unifesp, de entre 18 e 55 anos que estão expostos ao vírus eles terão de ficar à disposição para serem acompanhados por alguns meses, com vistas a detectar se a vacina gerou a produção de anticorpos contra o vírus.

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