Alta moderada das vendas de etanol vem da lentidão da economia e não dos preços represados da gasolina

Etanol tem perspectiva de melhorar as vendas mesmo moderadamente, como a gasolina (Imagem: Pixabay)

Na parcial de julho das vendas de 💥️etanol hidratado está claro que a curva de alta se mantém, revelando que o biocombustível melhorou sua performance na opção do consumidor. Projetado o consumo para o mês cheio, o aumento não será explosivo, mas o suficiente para mostrar que o represamento dos repasses de preços da 💥️gasolina nos postos não prejudicou a demanda.

Com base em informações da 1ª quinzena registradas pela Unica, a associação das usinas, a Safras & Mercado prevê quase 1,483 milhão de litros no mês cheio, contra pouco mais 1,469 milhão/l do consolidado em junho.

Outro registro importante são os preços pagos pelas distribuidoras, que indicam elevação. Pelo Cepa/Esalq, na semana concluída em 24 de julho, o litro subiu na 2,55% na porta da indústria, ficando em R$ 1,6620 líquidos, na ponderação média livre de impostos e fretes. No levantamento da Safras & Mercado, o valor completo na distribuidora, base Paulínia, está em torno dos R$ 2,08.

Se houve, portanto, essa expansão, direcionada pela procura das distribuidoras, é porque a demanda na ponta da cadeia se justifica, com o qual concorda Maurício Muruci, o analista da Safras. E o ganho da usina na semana passada vem depois de outras duas semanas de melhora também.

O cenário está longe de alcançar os níveis de vendas antes da pandemia, que batiam os 1,8 milhão mensais, em média, mas não corrobora 💥️notícias que circulam falando que os produtores de etanol estão sendo prejudicados com os postos segurando os preços da gasolina, após três aumentos da 💥️Petrobras (💥️PETR3; 💥️PETR4) nas refinarias este mês.

A manutenção do combustível nas bombas se dá por conta do mesmo cenário de alta moderada das vendas etanol (desde maio até), sob impacto da economia recessiva e se abrindo em lentidão, reforça Muruci.

A tendência de melhora, no entanto, está dada, o que leva Maurício Muruci concluir: “Temos falado desde o início de junho que em novembro a situação da demanda vai estar praticamente normal”.

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