Engie, Transmissão Paulista, Energisa, EDP Brasil e Equatorial: quem vai mandar bem no 2º trimestre?
De acordo com o Santander, a Transmissão Paulista e a Engie Brasil serão as surpresas positivas do setor na temporada de resultados do segundo trimestre (Imagem: Facebook/ISA CTEEP)
O time de análise do 💥️Santander (💥️SANB11) espera que o setor de energia apresente resultados mistos nesta temporada de balanços do segundo trimestre de 2023. De acordo com Thiago Silva, a 💥️Engie Brasil (💥️EGIE3) e a 💥️Transmissão Paulista (💥️TRPL4) serão as surpresas positivas do período.
“Do lado positivo estão as geradoras e as transmissoras, pois esperamos (i) impacto limitado de renegociações e/ou cláusulas de flexibilização de contratos de energia no mercado livre; (ii) preços spot mais baixos para compensar o GSF (medida de risco hidrológico) negativo; e (iii) as transmissoras se beneficiarão do início de operação de novos ativos, revisão/reajuste tarifário e variação negativa do IPCA no trimestre (o que deve aliviar as despesas financeiras)”, listou o analista.
Pelo lado negativo, 💥️Energisa (💥️ENGI11), 💥️EDP Brasil (💥️ENBR3) e 💥️Equatorial (💥️EQTL3) devem apresentar uma diminuição nos volumes, além de maiores provisões para devedores duvidosos.
Atualização pelo Credit Suisse
O 💥️Credit Suisse recentemente atualizou as teses de investimento da 💥️Cesp (💥️CESP6), Engie Brasil e 💥️Ômega (💥️OMGE3), incorporando nos modelos os impactos da covid-19 e o novo desconto das taxas.
Apesar da queda das estimativas, o banco defendeu que 💥️as três empresas estão bem preparadas para a transição do setor de energia. Prova disso está nos esforços para diversificar mais o portfólio e no aumento de investimentos em energias renováveis.
“Após quase um ano de discussões sobre modernizar o segmento de geração, as companhias estão mais preparadas, em nossa visão, para absorver os impactos da maior flexibilidade esperada para os contratos de energia (migração do mercado regulado para o livre, acordos de menor porte e novos esquemas de preço)”, disse a analista Carolina Carneiro.
Na avaliação do Credit Suisse, o mercado não reconheceu a boa estratégia adotada pelas geradoras e decidiu puni-las.
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