China deve ter forte alta na exportação de combustíveis em julho e agosto

Gasolina Etanol Combustíveis Diesel

As exportações de combustíveis da China, principal exportadora de gasolina da Ásia e terceira maior de diesel, caíram 50% em maio e permaneceram fracas em junho (Imagem: Money Times/Gustavo Kahil)

As💥️ exportações de 💥️gasolina e diesel da 💥️China devem ter uma forte recuperação em julho e agosto, disseram fontes do setor, com empresas aproveitando ao máximo a demanda global em alta e os preços mais altos para reduzir estoques, que vinham crescendo.

As exportações de💥️ combustíveis da China, principal exportadora de gasolina da Ásia e terceira maior de diesel, caíram 50% em maio e permaneceram fracas em junho.

Mas elas devem agora subir rapidamente com o alívio em “lockdowns” impostos devido ao coronavírus, o que tem impulsionado a atividade econômica.

Isso deverá gerar pressão pelo lado da oferta no mercado💥️ internacional de combustíveis, que vinha sofrendo com falta de demanda devido à pandemia.

Refinarias na China produziram volumes recorde de combustível em junho, depois de terem importado recordes de petróleo por dois meses, para atender à crescente demanda chinesa após a economia do país ter gradualmente reaberto após um “lockdown”.

Mas o apetite da China por diesel tipicamente desacelera no terceiro trimestre, enquanto as refinarias buscam aproveitar preços do petróleo acima de 43 dólares por barril para se livrar de seu excesso de combustível.

As exportações de gasolina em julho devem crescer 44% na comparação com junho, para entre cerca de 1,1 milhão e 1,2 milhão de toneladas (de 300 mil a 327 mil barris por dia), segundo a consultoria FGE e uma fonte da indústria que acompanha as movimentações de combustíveis.

Petróleo

Refinarias na China produziram volumes recorde de combustível em junho (Imagem: REUTERS/Aly Song)

Os volumes poderiam crescer mais em agosto, para uma máxima em quatro meses de 1,5 milhão de toneladas, acrescentou a FGE.

Já as exportações de diesel poderiam saltar ao menos 15% em julho ante o mês anterior, para entre 1,2 milhão e 1,3 milhão de toneladas (de 290 mil a 315 mil barris por dia), segundo estimativas da Refinitiv Oil Research e da FGE, respectivamente.

As exportações poderiam subir em agosto para entre 1,6 milhão e 1,65 milhão de toneladas, segundo a FGE e a consultoria Energy Aspects.

“A demanda por gasolina melhorou para níveis pré-pandemia em diversos países… dito isso, a emergência de uma segunda onda de surtos de Covid-19 joga alguma incerteza sobre a recuperação da demanda.”

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