Casa Branca avalia se Trump pode agir sem Congresso sobre pacote
A Casa Branca está preocupada com o impacto econômico dos benefícios suplementares de US$ 600 por semana que expiraram na sexta-feira, disseram as pessoas (Imagem: REUTERS/Mary F. Calvert)
A Casa Branca avalia a possibilidade de o presidente💥️ Donald Trump agir por conta própria para estender os benefícios de seguro-desemprego e proteção contra despejos caso os congressistas não tomem uma medida, disseram pessoas a par do assunto.
A Casa Branca está preocupada com o impacto econômico dos benefícios suplementares de US$ 600 por semana que expiraram na sexta-feira, disseram as pessoas, já que democratas e republicanos não conseguiram chegar a um acordo sobre um novo pacote de estímulo para combater os efeitos do 💥️coronavírus.
Não está claro como Trump poderia agir sem a atuação do Congresso. A Casa Branca não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.
As negociações para romper o impasse tornam-se cada vez mais urgentes com milhões de americanos desempregados sem ajuda adicional, e o Senado inicia um recesso prolongado na sexta-feira.
A divergência entre republicanos e democratas ainda é grande em alguns dos maiores pontos problemáticos, como a extensão do seguro-desemprego suplementar, apesar de um suposto avanço em outras questões após uma reunião no fim de semana entre a presidente da Câmara dos Deputados, Nancy Pelosi, o líder democrata do Senado, Chuck Schumer, o secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, e o chefe de gabinete de Trump, Mark Meadows.
Não está claro como Trump poderia agir sem a atuação do Congresso. A Casa Branca não respondeu imediatamente a um pedido de comentário (Imagem: Casa Branca)
“Vamos nos encontrar novamente amanhã”, disse Meadows no domingo ao programa “Face the Nation” da CBS. “Mas não estou otimista de que haverá uma solução no curto prazo.”
Democratas insistem que os benefícios suplementares de seguro-desemprego, que terminaram na sexta, continuem no nível de US$ 600 por semana. Republicanos do Senado argumentam que essa quantia desencoraja a busca de emprego e querem reduzir o valor para US$ 200 por semana por dois meses e depois limitar o benefício a 70% dos salários.
Um estudo recente da Universidade de Chicago revelou que 68% dos trabalhadores desempregados elegíveis para benefícios recebem mais em pagamentos de seguro-desemprego do que ganhavam anteriormente. Mas um estudo da Universidade Yale publicado na semana passada não encontrou evidências de que os benefícios extras de desemprego desincentivem as pessoas a voltarem ao trabalho.
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