Lojas Americanas e B2W formam uma das melhores dobradinhas para enfrentar a crise
Boa dupla: analistas destacaram a forte presença da B2W e da Lojas Americanas no e-commerce (Imagem: Renan Dantas/Equipe Money Times)
A 💥️B2W (💥️BTOW3) e a sua controladora 💥️Lojas Americanas (💥️BTOW3) são as empresas certas para enfrentar a crise e, de quebra, surfar no crescimento no 💥️e-commerce, mostra relatório do 💥️Credit Suisse enviado a clientes nesta sexta-feira (14).
De acordo com os analistas Victor Saragiotto e Pedro Pinto, as varejistas construíram uma empresa capaz de se adaptar a diferentes cenários.
“Seu negócio oferece uma ampla variedade, ajustável em questão de dias (por exemplo, o aumento das vendas de produtos essenciais desde o início da pandemia de 💥️Covid-19), que traz resiliência e defensividade para os negócios”, afirmaram.
A dupla também destaca o forte e-commerce da B2W, que cresceu cerca de 70% do último trimestre.
“Nós vemos a combinação das companhias, aprimorada pelas empresas adjacentes & Ame Digital, LET’S e IF, colocando o Universo Americanas como um dos melhores ecossistemas para navegar em tempos turbulentos de 2023”, destacaram.
Sem surpresa
Mesmo com os elogios, a dupla afirmou que o balanço da empresa, 💥️apresentado na última quinta-feira (14), não trouxe grandes novidades.
“Não ficamos surpresos com a companhia. As vendas de tijolo e argamassa caíram 23%. Mais de 30% das lojas (equivalente a 44% da área de vendas) foram fechadas no trimestre, o que naturalmente levou a uma redução de cerca de 26%. À luz de todas as restrições impostas pela pandemia Covid-19, isso soa bem em nossa opinião”, disseram.
A XP destacou a resiliência das lojas físicas de rua, que mesmo com o distanciamento social, aumentou as vendas
Porém, eles ressaltaram a forte melhoria em capital de giro.
“A Lojas Americanas parece estar em boa posição para crescer organicamente ou por meio de fusões e aquisições (talvez diversificando ainda mais seus negócios)”, pontuaram.
Números polpudos
O balanço da B2W agradou a💥️ XP Investimentos. O analista Pedro Fagundes, que assina o relatório,💥️ destacou o avanço nos números do e-commerce, ponto forte da empresa, que ganhou ainda mais relevância durante a pandemia do coronavírus.
Fagundes também destacou a resiliência das lojas físicas de rua. Mesmo com o distanciamento social, que atingiu o seu pico entre os meses de abril e maio, as lojas que permaneceram abertas tiveram um crescimento no conceito mesmas lojas de 5,8% no ano (-68,4% para lojas de shopping), em parte impulsionado pelo ajuste de sortimento de produto nas lojas.
Aceleração do comércio digital
Para o terceiro trimestre, 💥️a empresa vê uma expansão mais acentuada do comércio eletrônico, apoiado em parte pela integração de plataformas de produtos de supermercados em seu ecossistema.
A dona dos sites Americanas.com e Submarino anunciou no começo do ano a compra Supermercado Now, especializada em venda online, e no segundo trimestre, a categoria passou a ser a maior em número de itens vendidos, pegando carona nas medidas de isolamento social e superando produtos tradicionais do varejo digital como celulares.
“No primeiro trimestre, a categoria mais vendida em unidades foi a de celulares, mas no segundo trimestre foi tomate, banana e limão”, disse o diretor de relações com investidores da B2W, Raoni Lapagesse, em teleconferência com analistas.
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