Varanda vira prioridade para compra e aluguel em Nova York
O metro quadrado de apartamentos com varanda em Manhattan está saindo por um preço 5,4% mais alto do que antes do lockdown (Imagem: Pixabay)
Ter alguma área ao ar livre disparou na lista de prioridades para compradores e locatários de 💥️imóveis residenciais — e eles são dispostos a pagar mais por isso.
Na cidade de💥️ Nova York, onde as primeiras medidas de confinamento por causa do 💥️coronavírus mantiveram as pessoas fechadas em espaços minúsculos durante meses, o metro quadrado de apartamentos com varanda em Manhattan está saindo por um preço 5,4% mais alto do que antes do lockdown, de acordo com dados da empresa de avaliação Miller Samuel. Já o preço por metro quadrado de unidades em prédios sem varanda caiu 1,1%.
“A primeira coisa que as pessoas estão pedindo é espaço privativo ao ar livre”, disse Cindy Scholz, consultora imobiliária da Compass em Nova York. “Particularmente nos aluguéis, em que há enorme estoque ofertado agora, os negócios que estão avançando em ritmo razoável têm espaço externo privativo.”
Mesmo em um mercado parcialmente paralisado pela pandemia, residências com varanda estão recebendo mais visitas do que as demais. As buscas por imóveis com espaço ao ar livre para aluguel na cidade aumentaram 270% desde o início da pandemia, segundo o website StreetEasy.
Enquanto os aluguéis de apartamentos sem espaço ao ar livre em Nova York caíram 6%, os aluguéis das unidades com varanda recuaram apenas 3%, de acordo com Shane Lee, cientista de dados do website RentHop.
No Brooklyn e em Manhattan, os locatários estão pagando 33% a mais por apartamentos de dois quartos com espaço ao ar livre, de acordo com a RentHop. Por exemplo, o aluguel médio de um apartamento de dois quartos em Manhattan com espaço ao ar livre é US$ 4.728. Para apartamentos semelhantes sem varanda, o aluguel médio é US$ 3.550.
Em Chicago, os proprietários conseguem receber até US$ 300 a mais por mês do que no ano passado nos aluguéis de apartamentos com área externa, enquanto os preços no resto do mercado não mudaram significativamente desde o início da pandemia, segundo Lee.
O pneumologista Ashish Thakkar, especializado em cuidados intensivos, passou meses tratando pacientes da Covid-19 em Manhattan e no estado de Kentucky.
Em julho, ele deu entrada em um studio com varanda no Distrito Financeiro de Nova York, por entender que nem o vírus nem o isolamento vão desaparecer.
Com toda a incerteza na economia, ele achava que conseguiria negociar o valor, mas o vendedor não cedeu tanto. Ainda assim, o médico foi adiante para ter um lugar para desfrutar, mesmo se precisar ficar em quarentena.
“É a novidade de poder sair no final de um longo dia de trabalho, estar na sua própria varanda e manter o distanciamento social, mas ainda estar ao ar livre e aproveitar um pouco da magia de Nova York”, disse Thakkar, 35 anos. “É o melhor dos dois mundos. Isso torna a quarentena mais suportável.”
O interesse por aluguéis em Nova York migrou de Manhattan para bairros mais distantes como Ocean Hill, no Brooklyn, e Ditmars, em Queens, em parte porque varandas e quintais são mais comuns nesses locais, disse Lee.
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