JBS, Minerva e Marfrig se apertam com dois dias de escalas em Rondônia; arroba subiu a R$ 218 em média
Oferta curta de todos os lados dificulta formação de escalas de abate nos frigoríficos (Imagem: Arquivo/Agência Brasil/ASCOM ADEPARÁ)
Em Rondônia, só o 💥️Minerva (💥️BEEF3) tem planta habilitada para a 💥️China. Mesmo assim, o boi escalou mais de R$ 10 a arroba em uma semana, quando estava a R$ 205, em média, nas plantas também do 💥️JBS (💥️JBSS3) e do 💥️Marfrig (💥️MRFG3).
O que falta, portanto, é animal mesmo, de acordo com Sérgio Ferreira, presidente da Associação Rural de Rondônia. E a tendência é a pressão continuar contra os frigoríficos, já que o descasamento da oferta está elevado e anula o varejo fraco.
Se em 💥️São Paulo, um dos fundamentos da forte alta do boi gordo está muito associada às exportações & com China a todo vapor -, que puxam os preços nos estados vizinhos, na distante pecuária rondoniense a oferta já vem curta desde 2023.
“Teve muito gado indo para fora do estado em 2023 e o reflexo foi o custo elevado da reposição”, diz Ferreira, também comprador do Marfrig de Ji-Paraná.
A entressafra forte, combinada com um primeiro giro de confinamento ruim, e que em Rondônia é quase inexistente, deixaram agora as escalas para dois dias e valores de R$ 215 à vista e R$ 220 no prazo, na média geral incluindo unidades frigoríficas locais e menores do estado.
Hoje (26), o Marfrig, com capacidade para 1,5 mil abates diários e apanhando para completar a programação, pagou R$ 218 com 30 dias.
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