Guedes se corrige a senadores após acusar de crime derrubada de veto de Bolsonaro
Guedes entendeu que a decisão do Senado era “um crime contra o país” (Imagem: Flickr/Ministério da Economia)
O ministro da Economia, 💥️Paulo Guedes, afirmou hoje (1º) que a sua declaração sobre derrubada de veto presidencial ao projeto que autorizava o reajuste salarial de funcionários públicos foi um lamento e não uma ofensa direcionada aos senadores.
No último dia 19, o 💥️Senado derrubou o veto do presidente da República ao projeto 💥️que autoriza o reajuste salarial a profissionais de saúde e trabalhadores da educação pública durante o período da pandemia da Covid-19. O veto acabou sendo mantido pelos deputados, em sessão realizada no dia seguinte, após articulação do governo junto à sua base na 💥️Câmara.
Antes da votação dos deputados, no entanto, Guedes entendeu que a decisão do Senado era “um crime contra o país”.
A fala de Guedes gerou reação dos senadores que aprovaram um requerimento de convite ao ministro apara que ele explique as declarações.
“Quando eu digo que é um crime, eu estava me referindo a um voto específico. É uma forma de expressão. Foi muito mais um lamento contra o voto em si, do que uma ofensa aos senadores”, disse Guedes, hoje, em audiência pública virtual da Comissão Mista destinada a acompanhar a situação fiscal e a execução orçamentária e financeira das medidas relacionadas ao novo 💥️coronavírus (Covid-19).
O ministro disse que sempre demonstrou respeito pelo Senado, e que o considera reformista. Ele citou as reformas que já foram aprovadas pela casa, como a da previdência, o marco legal do saneamento básico e o auxílio emergencial.
Fala forte do ministro provocou alvoroço nos corredores do Senado, ameaçando base do presidente no Congresso Nacional (Imagem: Agência Senado / Marcos Oliveira)
Segundo o ministro, se fosse permitido reajuste de salários, parte dos gastos extraordinários necessários para o enfrentamento da pandemia iria se tornar permanente. “Se transformar em aumento de salário, tecnicamente vira um desastre financeiro porque seria um gasto permanente”, disse.
Guedes acrescentou que sentiu-se abandonado e isolado com a derrubada do veto, após terem sido feitos acordos públicos de congelamento dos salários.
O ministro disse ainda que não vê problema em ir ao Senado para falar sobre o tema, mas afirmou que não acredita que tenha “ofendido qualquer senador ou o Senado em si”.
Após a fala do ministro, o pelo senador Confúcio Moura (MDB-RO), que presidente a comissão mista, vai transmitir a declaração de hoje ao senador 💥️Eduardo Gomes, líder do governo no 💥️Congresso Nacional, e ao presidente do Senado, 💥️Davi Alcolumbre, para que o assunto seja encerrado.
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