Nova fase da Lava Jato mira pessoas ligadas ao Banco Paulista e à Petrobras
Foram encontradas diversas evidências de direcionamento indevido de contratos e de majoração artificial das taxas de câmbio, que apontam para um dano aos cofres da Petrobras estimado preliminarmente em 18 milhões de dólares (Imagem: Arquivo/ Agência Brasil)
A💥️ Polícia Federal e o 💥️Ministério Público Federal no💥️ Paraná deflagraram nesta quinta-feira a 74ª fase da operação 💥️Lava Jato tendo como alvos principais pessoas ligadas à Petrobras e ao Banco Paulista, informou o MPF.
De acordo com o MPF, foram cumpridos 24 mandados de busca e apreensão no 💥️Rio de Janeiro e em 💥️São Paulo, além de três intimações judiciais.
Responsável pela Lava Jato no Paraná, o juiz Luiz Antonio Bonat determinou ainda o bloqueio de até 97,965 milhões de reais de 22 pessoas físicas e jurídicas envolvidas no caso.
São alvos da operação três executivos do Banco Paulista, e outras cinco pessoas ligadas a empresas usadas em um suposto esquema no Rio de Janeiro, além de três funcionários da gerência de câmbio da 💥️Petrobras (💥️PETR4).
A operação investiga o que seria um esquema de operações de câmbio comercial contratadas pela Petrobras com o banco, em transações de compra e venda de moeda estrangeira que passariam de 7 bilhões de reais no período entre 2008 e 2011, além de corrupção passiva e ativa, lavagem de dinheiro e associação ou organização criminosa.
“As investigações revelaram que, entre agosto de 2008 e março de 2011, o Banco Paulista intermediou o equivalente a 7,7 bilhões de reais em operações de compra e venda de dólares com a Petrobras, volume transacionado por apenas três funcionários da gerência de câmbio.
Foram encontradas diversas evidências de direcionamento indevido de contratos e de majoração artificial das taxas de câmbio, que apontam para um dano aos cofres da Petrobras estimado preliminarmente em 18 milhões de dólares – o equivalente a quase 100 milhões de reais, no câmbio corrente”, disse o MP em nota.
A operação tem como base informações prestadas por um ex-executivo do Banco Paulista que atuava na mesa de câmbio e fez um acordo de delação premiada com o MPF.
O banco e a Petrobras foram contactados pela Reuters mas não responderam imediatamente.
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