Compra da Oi: Brasil terá três concorrentes agressivos, diz CEO da Claro
Desfecho: Oi deve vender área móvel para concorrentes até o fim do ano (Imagem: Facebook/Oi )
À medida que se cristaliza a venda da Oi Móvel para o consórcio formado pela 💥️TIM 💥️(TIMP3), 💥️Vivo 💥️(VIVT4) e 💥️Claro, consumidores e autoridades se perguntam se a concentração de mercado prejudicará a concorrência e, portanto, a qualidade dos serviços prestados.
As operadoras estão cientes das inquietações. Nesta terça-feira, ao participar de um evento do setor de telecomunicações, o presidente da Claro, José Félix, assegurou que a compra das operações de telefonia celular da 💥️Oi 💥️(OIBR3) não prejudicará os clientes, pois a concorrência continuará elevada.
“As empresas continuarão disputando agressivamente o mercado”, prometeu o executivo. “Três concorrentes é um bom número para a telefonia móvel”, acrescentou, lembrando que, em mercados desenvolvidos, como os Estados Unidos, este costuma ser a quantidade de operadoras no setor. “Eles também são concorrentes agressivos”, disse.
Número ideal
Para Félix, quatro concorrentes “é um número complexo para o setor”. O presidente da Claro observou que “não é a troco de nada, que a Americel foi vendida em situação falimentar e a Oi encontra-se em recuperação judicial”.
O executivo ressaltou, ainda, que a venda da Oi Móvel para o trio tem o mérito de ser uma solução de mercado, “sem nenhum centavo do governo, nem interferência estatal”. Segundo Félix, a proposta “preserva a legislação e não gera concentração. O Brasil terá enormes benefícios, pois as empresas já conhecem o mercado. Não são aventureiras”.
Sai da frente: para Félix, Claro, TIM e Vivo continuarão correndo atrás dos clientes (Imagem: Facebook/ Claro)
O desfecho da venda da Oi Móvel será decidido num leilão previsto para o quarto trimestre. 💥️Dias atrás, a Oi anunciou que o consórcio de TIM, Vivo e Claro conquistaram o status de oferta favorita da disputa (stalking horse). Com isso, o trio terá o direito de cobrir qualquer proposta no leilão.
O pacote oferecido pelo consórcio soma R$ 16,5 bilhões, incluindo serviços de transição, bem como contratos de longo prazo para o uso da rede de fibra óptica da Oi no modelo take or pay, isto é, as empresas terão de pagar pela utilização, mesmo que não o façam.
💥️Assista ao evento promovido pela Telebrasil, a associação que reúne as empresas de telecomunicações.
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