Dólar sobe 2%, fecha a R$ 5,58 e bate máxima em um mês com tensão global

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O dólar à vista saltou 2,18%, a 5,5876 reais na venda (Imagem: Diana Cheng/Money Times)

O 💥️dólar (💥️USDBRL) disparou nesta quarta-feira, não apenas rompendo a resistência técnica de 5,50 reais como passando a flertar com 5,60 reais, num dia de fortalecimento generalizado do dólar em meio a temores sobre a economia global.

O movimento no 💥️câmbio doméstico teve como pano de fundo preocupações com o cenário para o fluxo cambial, a despeito de números positivos das contas externas, e recorrentes receios sobre a trajetória fiscal do país & ambos num contexto de juro não atrativo.

O dólar à vista saltou 2,18%, a 5,5876 reais na venda, quarta alta consecutiva e maior patamar de fechamento desde 26 de agosto (5,6124 reais).

Na máxima, a cotação bateu 5,595 reais, alta de 2,32%.

A tendência vista no mercado de câmbio doméstico estava em linha com os ganhos do dólar no exterior, uma vez que o anúncio de novas restrições relacionadas à Covid-19 no 💥️Reino Unido desencadeava uma onda de cautela internacional sobre o impacto econômico do ressurgimento de casos da doença.

“O mercado está preocupado com uma segunda onda de infecções por Covid, com os investidores temerosos sobre se vai haver mesmo uma recuperação das principais economias”, explicou Reginaldo Galhardo, gerente de câmbio da Treviso Corretora.

CoronavÍrus

“O mercado está preocupado com uma segunda onda de infecções por Covid”, explicou Reginaldo Galhardo, gerente de câmbio da Treviso Corretora (Imagem: Paula Fróes/Governo da Bahia)

“O cenário acaba deixando todo mundo em pé de guerra, e o dólar continua sendo a principal moeda de troca; é onde o mercado se refugia”, completou.

Enquanto isso, no cenário doméstico, analistas seguem apontando a deterioração das contas públicas como um fator de impulso para o dólar, com o risco fiscal somando-se à decepção com o atraso na agenda de reformas do governo de 💥️Jair Bolsonaro e às recorrentes tensões políticas em Brasília.

Além disso, o patamar atual da taxa Selic na mínima histórica de 2% ao ano, — nível próximo a padrões de países desenvolvidos — “não somente nos afasta do capital internacional que evita em partes a grande volatilidade que estamos observando neste momento, como (é incompatível) com o nosso quadro fiscal geral”, opinou Jason Vieira, economista-chefe da Infinity Asset, em nota.

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