Inadimplência na conta de luz volta a subir em setembro após meses de queda
Os pagamentos das contas de luz têm sido monitorados pelo governo desde o início da crise causada pela pandemia de coronavírus (Imagem: Gustavo Sales/Câmara dos Deputados)
A inadimplência de 💥️consumidores junto a distribuidoras de 💥️energia elétrica no Brasil cresceu em setembro após quatro meses consecutivos de retração, embora tenha se mantido bem abaixo de um pico registrado em abril, mostraram dados do 💥️Ministério de Minas e Energia nesta terça-feira.
Os pagamentos das contas de luz têm sido monitorados pelo governo desde o início da crise causada pela pandemia de 💥️coronavírus, em meados de março, em meio aos impactos negativos de medidas de combate à doença como quarentenas sobre a renda da população.
Entre 1° e 25 de setembro, a inadimplência verificada no setor elétrico foi de 3,05%, contra 0,79% em agosto, no primeiro avanço registrado no índice desde abril.
A inadimplência tocou máximas de 9,84% em abril, primeiro mês inteiramente sob impacto de quarentenas em Estados e municípios, para cair a 4,24% em maio, a partir de quando seguiu em trajetória de redução.
“Apesar de ter havido um leve aumento em relação aos meses de junho, julho e agosto, no acumulado do mês de setembro a inadimplência ficou em 3,05%, contra uma média de 4,21% de janeiro e agosto de 2023 e uma média mensal de 1,93% em todo o ano de 2023”, apontou a pasta de Minas e Energia em boletim sobre impactos da Covid-19.
Em janeiro e fevereiro, antes da pandemia chegar ao Brasil, a inadimplência verificada havia sido de 5,15% e 3,80%, ainda de acordo com o boletim.
A inadimplência tocou máximas de 9,84% em abril, primeiro mês inteiramente sob impacto de quarentenas em Estados e municípios (Imagem: Marcos Oliveira/Agência Senado)
Desde março, a inadimplência acumulada é de 5,04%, o equivalente a quase 4 bilhões de reais, acrescentou o ministério.
A pasta disse, no entanto, que a inadimplência “dos últimos 60 dias” foi zero, contra média mensal de 1,93% em 2023. Entre março e abril, essa inadimplência de 60 dias chegou a 8,20%.
Em meio aos atrasos de pagamentos e à redução do consumo, os ministério de Minas e Energia e da Economia costuraram junto a um grupo de bancos liderado pelo 💥️BNDES um 💥️empréstimo de cerca de 15 bilhões de reais para apoiar o caixa das distribuidoras, que deverá ser pago em cinco anos, com repasse dos custos às tarifas dos consumidores.
A 💥️Agência Nacional de Energia Elétrica (💥️Aneel) chegou a suspender por 90 dias cortes de fornecimento por inadimplência para consumidores residenciais e serviços essenciais a partir de março, mas a possibilidade de suspensão já foi retomada, exceto para clientes de baixa renda, que devem ser beneficiados até o final do ano.
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