Polícia Federal investiga venda irregular de doses de suposta vacina contra COVID-19
A apuração da PF teve como ponto de partida denúncia recebida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária referente à venda irregular de doses da vacina, que ainda está em desenvolvimento (Imagem: Flickr/Polícia Federal)
Policiais federais cumpriram nesta quinta-feira mandado de busca e apreensão na sede de uma empresa que atua no ramo hospitalar em Niterói, região metropolitana do 💥️Rio de Janeiro, em uma investigação sobre a suposta venda irregular de doses do que seria uma vacina contra Covid-19, informou em nota a assessoria de imprensa da corporação.
A apuração da 💥️PF teve como ponto de partida denúncia recebida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (💥️Anvisa) referente à venda irregular de doses da vacina, que ainda está em desenvolvimento.
Segundo nota da Anvisa, a denúncia de que uma empresa de Niterói estaria comercializando o imunizante da Universidade de Oxford foi recebida em 25 de setembro passado, mesmo dia em que foi feito uma avaliação e encaminhamento formal para a Direção Geral da PF.
“A empresa investigada não possui qualquer tipo de autorização ou de convênio com as autoridades sanitárias, ou com a empresa desenvolvedora da vacina para atuar no processo de desenvolvimento ou comercialização desta.
A suspeita é de que os responsáveis aproveitavam-se do período de pandemia para criar a ilusão de que já possuiriam a vacina sem que isso fosse a realidade, perpetuando assim a fraude”, informou a PF em comunicado.
A corporação investiga se os responsáveis cometeram os crimes de falsificação de produtos para fins medicinais e estelionato, ambos crimes previstos no Código Penal.
Em seu comunicado, a Anvisa alertou que no momento nenhuma vacina contra Covid-19 está autorizada para ser comercializada e usada pela população brasileira e que não se deve comprar e utilizar qualquer imunizante que tenha a alegação de prevenir contra o novo coronavírus.
“Existe no Brasil 💥️vacinas contra a Covid-19, exclusivamente, para uso em estudos clínicos. Não há permissão para comercialização e distribuição dessas vacinas”, reforçou.
“O caso demonstra a seriedade com que a Anvisa encara as denúncias recebidas, bem como a rapidez e comprometimento de sua equipe técnica para com a segurança da população”, concluiu.
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