Auxílio emergencial não será para sempre, reafirma Bolsonaro
É muito caro para a União, ao mesmo tempo que ressaltou que outras medidas tomadas pelo governo farão que o país volte em breve à normalidade (Imagem: Reuters/Adriano Machado)
O presidente 💥️Jair Bolsonaro reiterou nesta sexta-feira, em viagem ao 💥️Pará, que o auxílio emergencial não será pago para sempre e que, apesar do valor baixo para os beneficiários, é muito caro para a União, ao mesmo tempo que ressaltou que outras medidas tomadas pelo governo farão que o país volte em breve à normalidade.
“O auxilio emergencial não é para sempre, tenho isso na cabeça, é um momento. Até porque é caro demais para a União. É pouco até para quem recebe, reconheço, mas é caro demais para a união”, discursou o presidente em cerimônia na cidade de Breves, na ilha de Marajó (PA).
“Mas com medidas outras que foram tomadas nesses seis meses, sete meses, que foram tomadas desde que começou a pandemia, brevemente estaremos de volta à normalidade.
Esta semana, o governo negou a intenção de estender o auxílio para os primeiros meses de 2023 e também de estender o orçamento de guerra para o próximo ano. Informações de que medidas nesse sentido estariam sendo analisadas abalaram o mercado financeiro.
O auxílio emergencial foi estendido até dezembro com um valor menor, de 300 reais por beneficiário, metade do pago inicialmente. O governo estuda, com o 💥️Congresso, a criação do 💥️Renda Cidadã, uma extensão do 💥️Bolsa Família, com valor maior e mais famílias atendidas, mas ainda não encontrou uma fonte de financiamento suficiente e que não viole o teto de gastos.
Bolsonaro voltou a lamentar os meses de quarentena causados pela epidemia de Covid-19.
“Sabemos os efeitos dessa pandemia. Lamentavelmente, alguns obrigaram vocês a ficarem em casa. Eu não tive participação nisso, foi decisão do 💥️STF (Supremo Tribunal Federal). Mas fizemos todo o possível para minimizar a dor em especial o sofrimento dos mais humildes”, afirmou.
Na verdade, o STF apenas reconheceu o direito de governadores determinarem sobre a abertura ou não do comércio, escolas e outros negócios em sua jurisdição, mas não tirou o poder de ação do governo federal.
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