Índia prepara lei para atrair universidades como Yale, Oxford
A Índia precisa impulsionar o setor de educação para se tornar mais competitiva e eliminar a lacuna crescente entre os currículos das faculdades e demandas do mercado (Imagem: Unsplash/@delfidelarua7)
Universidades da 💥️Índia produziram CEOs em empresas como 💥️Microsoft e 💥️Google. Agora, o primeiro-ministro Narendra Modi acredita que as instituições do país podem ser ainda melhores com a competição de nomes globais como Yale, Oxford e Stanford.
O governo de Modi pressiona para reformar o setor de educação, que é fortemente regulamentado, para atrair quase 750 mil estudantes que gastam cerca de US$ 15 bilhões por ano em busca de diplomas no exterior, disse o ministro da Educação, Ramesh Pokhriyal ‘Nishank‘, em respostas por escrito a perguntas.
A legislação & que regulará o funcionamento de universidades estrangeiras & está sendo elaborada para aprovação no parlamento, onde o governo detém maioria significativa. Isso marca uma mudança de atitude para o partido governante Bharatiya Janata, que há muito tempo resiste à abertura do setor educacional do país.
“Há muito entusiasmo”, disse Pokhriyal, observando que o governo da Austrália e algumas universidades mostraram interesse na proposta. “Muito em breve, a Índia terá algumas das melhores instituições de classe mundial.”
A Índia precisa impulsionar o setor de educação para se tornar mais competitiva e eliminar a lacuna crescente entre os currículos das faculdades e demandas do mercado. Atualmente, está classificada em 72º 💥️lugar entre 132 nações no Índice Global de Competitividade de Talentos de 2023, que mede a capacidade do país de crescer, atrair e reter talentos.
Ainda assim, a burocracia notoriamente complicada da Índia pode ser o principal obstáculo para universidades estrangeiras, juntamente com as dificuldades para a aquisição de terreno, contratação de profissionais acadêmicos e infraestrutura adequada. O ministro não especificou quais incentivos a Índia oferecerá para atrair universidades estrangeiras, exceto que as instituições, que são obrigadas a operar sem fins lucrativos, estarão em um mercado com concorrentes locais.
Algumas universidades já firmaram parcerias com instituições indianas, permitindo que alunos estudem parcialmente na Índia e concluam seus estudos no campus principal no exterior. A mudança atual incentiva essas instituições estrangeiras a estabelecerem campi sem parceiros locais.
A Universidade de Washington, a London School of Economics, o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e a Universidade da Austrália Ocidental estão entre as instituições que afirmaram não ter planos de campi na Índia. Outras, como a Universidade McGill e a Universidade de Sydney, disseram que procuram expandir suas parcerias na Índia por meio de novos cursos ou programas de pesquisa.
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