Chinesa SPIC tem aval do Cade para comprar fatia em termelétrica
Segundo parecer do Cade, as empresas buscarão viabilizar expansões que poderiam levar a capacidade de geração futura na região a 6,4 gigawatts (Imagem: Reuters/Paulo Whitaker)
A elétrica chinesa State Power Investment Corp (SPIC) recebeu aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (💥️Cade) para operação pela qual adquiriu participação em empreendimentos termelétricos em implementação no Porto do Açu (RJ).
A SPIC anunciou no início de agosto um acordo vinculante para comprar inicialmente 33% dos projetos térmicos GNA I e GNA II, que somam 3 gigawatts em capacidade a partir de gás natural liquefeito (GNL).
O negócio foi autorizado “sem restrições” pelo Cade, de acordo com despacho no Diário Oficial da União desta terça-feira.
Após a transação, cujo valor não foi revelado, a SPIC passará a deter 33% nas duas usinas e em potenciais projetos futuros associados à expansão das térmicas.si
As usinas no Porto do Açu ainda têm como sócios a 💥️Prumo Logística, a petroleira britânica 💥️BP e a alemã 💥️Siemens.
Segundo parecer do Cade, as empresas buscarão viabilizar expansões que poderiam levar a capacidade de geração futura na região a 6,4 gigawatts.
As usinas no Porto do Açu ainda têm como sócios a Prumo Logística, a petroleira britânica BP e a alemã Siemens (Imagem: Prumo Logística)
Atualmente, a SPIC possui no Brasil alguns parques eólicos e uma hidrelétrica, a usina de São Simão, entre Goiás e Minas Gerais.
Após análise, o Cade apontou que a entrada da chinesa nos ativos termelétricos do Açu “não tem potencial de danos concorrenciais ao mercado” de energia.
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