Instabilidade política no Peru ainda não afeta operação de cobre
O Peru começa a semana sem presidente, líder interino ou do Congresso em meio à indignação pública sobre o sistema político, que levou a um impasse sem precedentes (Imagem: Pixabay)
Investidores que apostam no 💥️cobre em busca do próximo fator de impulso no impressionante rali não devem precificar um risco muito grande decorrente de choques de oferta devido à instabilidade no 💥️Peru, o maior produtor depois do 💥️Chile.
Segundo o analista de matérias-primas do 💥️BTG Pactual, Cesar Perez-Novoa, a turbulência política não representa uma grande ameaça à produção nas minas do setor privado.
“Isso é política e não está relacionado a um problema entre uma comunidade e uma mina”, disse Perez-Novoa, peruano que reside no Chile.
O Peru começa a semana sem presidente, líder interino ou do Congresso em meio à indignação pública sobre o sistema político, que levou a um impasse sem precedentes.
Os distúrbios começaram na semana passada, quando o Congresso votou a favor do impeachment do então presidente Martín Vizcarra, medida que gerou os maiores protestos em décadas e que acabaram levando à renúncia de seu sucessor.
Os protestos têm se concentrado em áreas urbanas e a maior parte do mineral é transportada por ferrovias ou dutos. Obviamente, se os protestos aumentarem e as comunidades rurais começarem a bloquear as minas, os concentrados de cobre transportados por caminhão podem sofrer interrupções.
Além da produção, a recente instabilidade política no Peru é negativa para as perspectivas de investimento no país.
“Certamente, os investidores ficarão de olho no país quando o assunto for projetos”, disse Perez-Novoa.
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