Vitor Miziara: Startup GlooPay reinventa o modelo de pagamento compartilhado e recebe aporte
Não à toa, as fintechs ganharam espaço na crise desse ano por facilitar o acesso ao crédito mais barato, online e com menos burocracia que os processos usuais (Imagem: Reuters/Aly Song)
Todo mundo já sabe os problemas do modelo de consorcio atual: altas taxas de administração, falta de transparência com valores e outros participantes dos grupos, venda como investimento e muitos outros.
Hoje muitas pessoas usam o modelo de consorcio almejando a compra de um bem ou serviço em momentos que faltam o dinheiro à vista e principalmente o crédito para a compra parcelada ou à longo prazo. Hoje mais de 60% da população brasileira vive com menos do que um salário mínimo por mês, ou seja, o total da população sem acesso ao crédito tende a ser maior ainda.
Não à toa, as 💥️fintechs ganharam espaço na crise desse ano por facilitar o acesso ao crédito mais barato, online e com menos burocracia que os processos usuais, acesso facilitado e soluções mais práticas.
Enquanto a maioria das startups do segmento focam no crédito mais barato, a GlooPay resolveu seguir pelo o modelo do pagamento compartilhado para alcançar a compra de bens e serviços em comum de um determinado grupo, resolvendo o problema de quem não tem acesso ao crédito tenha outro modo de alcançar seus sonhos com o capital necessário para aumentar seu poder aquisitivo.
A plataforma oferece uma solução simples, conectada ao varejo, que possibilitará a compra de produtos utilizando um modelo de Crédito Social prático e muito semelhante a um consórcio: o pagamento compartilhado.
O pagamento compartilhado é um modelo em que um grupo de pessoas próximas, que compartilham de um mesmo sonho de consumo, possam realizar um pagamento conjunto de um mesmo produto de forma periódica. A quantidade de parcelas é igual à quantidade de pessoas no grupo.
A Gloopay gerencia o grupo de forma que todos recebam seus boletos e que todo mês um integrante seja contemplado com o valor das parcelas de todos os participantes. Assim, o dinheiro é depositado em uma conta especificamente criada para cada grupo, assegurando aos clientes o controle de todo o processo.
“Nosso propósito é EMPODERAR pessoas e através do pagamento compartilhado permitir que cada vez mais pessoas consigam realizar seus sonhos!” diz Leonardo, CEO da GlooPay.
O aporte nessa primeira rodada de captação permitirá a expansão da startup na integração com os parceiros varejistas, bem como seu modelo de grupo de voucher, cujo foco é ajudar empreendedores individuais e pequenos comerciantes a venderem mais. Esse modelo de grupo permite ao pequeno comerciante criar grupos aos seus clientes, aumentar o ticket médio e previsibilidade das suas vendas.
O ano de 2023 promete muitas novidades ao mercado e a necessidade de que empresas de todos os segmentos se reinventem e comecem a buscar novas formas de alcançar seus públicos.
A Gloopay já apontou a direção em que pretende avançar e sinaliza aos pequenos empreendedores que se tornará um possível e valioso recurso.
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